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Meta anuncia segunda rodada de demissões: 10.000 funcionários serão desligados

Esperança de Zuckerberg é que "ano de eficiência" da Meta deixe as despesas entre US$ 86 bilhões e US$ 92 bilhões

Meta (M1TA34) (LightRocket/Getty Images)
Laura Pancini

Repórter

Publicado em 14 de março de 2023 às 11h33.

Última atualização em 14 de março de 2023 às 11h45.

A Meta Platforms , dona do Facebook e do Instagram, anunciou uma nova rodada de demissões nesta terça-feira, 14, a segunda da companhia, que demitiu 11 mil trabalhadores na primeira onda. Agora, 10.000 funcionários devem ser desligados.

As ações da empresa saltaram 4,19% após o anúncio. Os cortes foram anunciados na última semana e fazem parte de uma reestruturação mais ampla da Meta, que segue os passos das outras grandes empresas de tecnologia.

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Em novembro, a companhia fez a primeira demissão em massa em seus 18 anos de história. O quadro de funcionários era de 86.482 no final de 2022, 20% a mais do que no ano anterior.

Por que a Meta está demitindo funcionários?

Um dos motivos principais é a preocupação com o aumento das taxas de juros nos EUA, que provocou uma série de cortes nas maiores empresas do país, como Microsoft, Amazon, Goldman Sachs e Twitter.

Ao todo, a indústria de tecnologia demitiu quase 290 mil funcionários desde o início de 2022. Só 40% continuou empregado até o início de 2023, segundo o site de rastreamento de demissões layoffs.fyi.

Outro fator é a ideia de “nivelar” as relações internas. A Meta tem pedido a diretores e vice-presidentes que façam listas de funcionários que poderiam ser demitidos, disseram fontes à Reuters . Cada gerente terá menos de dez subordinados diretos, explicou o CEO.

Zuckerberg chamou 2023 de “ano de eficiência” da Meta, e a empresa tem transmitido essa mensagem aos funcionários durante as avaliações de desempenho, que foram concluídas na semana passada, disseram as pessoas.

A Meta espera que as despesas em 2023 fiquem entre US$ 86 bilhões e US$ 92 bilhões, abaixo dos US$ 89 bilhões a US$ 95 bilhões previstos anteriormente.

(Com informações de Bloomberg e Reuters)

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