Adolescente se faz de terrorista noTwitter e é suspensa
Sarah tem 14 anos. No Twitter, ela fingiu ser um terrorista afegão e ameaçou a American Airlines. Em resposta, a empresa aérea disse que ia por o FBI atrás dela
Da Redação
Publicado em 14 de abril de 2014 às 16h58.
São Paulo - Por dia, cerca de 500 milhões de mensagens são publicadas no Twitter . Ontem, uma delas parece ter custado uma enorme dor de cabeça para muita gente.
Eram 10h37 quando a jovem Sarah escreveu a seguinte mensagem em @QueenDemetriax_, sua conta no Twitter: "Olá, @americanairlines meu nome é Ibrahim e sou do Afeganistão. Sou da Al Qaida e em 1º de junho eu vou fazer um grande estrago".
Seis minutos depois, a empresa aérea American Airlines usou seu perfil no site para responder a mensagem: "Sarah, nós tomamos estas ameaças muito a sério. Seu endereço IP e outros detalhes serão encaminhados para segurança e o FBI ".
Tarde demais
Quando percebeu o que havia feito, Sarah tentou reparar seu erro. Atribuiu o problemático tuíte a uma amiga e pediu desculpas pelo mal-entendido. Mas aí, já era tarde demais.
Entre outras mensagens, Sarah chegou a publicar a seguinte: "Sempre quis ser famosa, mas como a Demi Lovato - não como o Osama Bin Laden". Demi Lovato é uma cantora americana famosa entre adolescentes. Bin Laden , o terrorista responsável pelos ataques de 11 de setembro .
Hoje, quem tentar visitar o perfil de Sarah no Twitter vai descobrir que sua conta foi suspensa. Na página da American Airlines no site, também já não consta a resposta à menina.
Comentários
Entretanto, comentários sobre o caso ainda estão na rede social . Um exemplo é o tuíte publicado por Nu Wexler, funcionário responsável pelas relações públicas do Twitter. Segundo ele, a American Airlines não tem como ter acesso ao IP ou outros detalhes relativos à Sarah.
É bom lembrar que este não é o primeiro caso de mensagens envolvendo terrorismo que termina mal no Twitter. Em fevereiro, uma espanhola foi condenada a um ano de prisão por apologia a um grupo armado de esquerda que matou dezenas de pessoas no país nas décadas de 1970 e 1980.