Tecnologia

Melhoria técnica de celulares continuará a crescer até 2015

Estudo da PwC prevê crescimento na performance de características como velocidade de conexão, processamento e memória

Estudo afirma que será preciso combinar esse avanço tecnológico com a criatividade em novos modelos de negócio (Franko Lee/AFP)

Estudo afirma que será preciso combinar esse avanço tecnológico com a criatividade em novos modelos de negócio (Franko Lee/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2012 às 13h48.

São Paulo - Com características gerais sempre melhorando ao longo dos próximos três anos, o hardware dos dispositivos móveis poderá proporcionar novos modelos de negócios e maior extensão ao ecossistema na nuvem, segundo divulgou a empresa de pesquisas PricewaterhouseCoopers (PwC) nesta quinta-feira, 26. O estudo, prevendo a taxa de crescimento composto combinado anual (CAGR, na sigla em inglês), abrange o período entre 2011 até 2015.

De acordo com o levantamento, a velocidade dos handsets deverá melhorar 37% em megabits por segundo por dólar. Isso significa uma conexão quatro vezes mais rápida em 2015 do que em 2011, levando em conta a migração da tecnologia 3G para a 4G. Já a rapidez média da infraestrutura deverá aumentar 54% no CAGR. Os processadores também deverão ficar mais potentes, com velocidade em gigahertz por dólar melhorando 53% CAGR. A memória (RAM) vai melhorar 48%, enquanto o armazenamento deverá crescer 35%.

Embora a indústria esteja dividida entre melhoria nos componentes da lente e a quantidade de megapixels nas câmeras, os sensores deverão melhorar 20% segundo a PwC. Já a tela, considerando a performance por dólar por polegada quadrada, deverá melhorar 18% CAGR, juntando os aspectos de resolução, brilho e eficiência energética, entre outros.

De acordo com líder de setor de conselho de tecnologia da PwC, Kayvan Shahabi, os sete componentes, individualmente ou coletivamente, não deverão impactar tanto assim o mercado nos próximos anos sem que haja uma utilização criativa deles para inovação. Novas capacidades, cases e modelos de negócio imaginativos é o que deverão mudar o jogo, na opinião dele.

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