Tecnologia

Megaupload enfrenta processo por pirataria nos EUA

Companhia Microhits processou a empresa de Kim Dotcom em um tribunal do estado da Virgínia por uma soma não especificada

O fundador do Megaupload, Dotcom, foi detido em 20 de janeiro junto a três diretores do site na cidade de Auckland como parte de uma operação internacional contra a pirataria digital (AFP)

O fundador do Megaupload, Dotcom, foi detido em 20 de janeiro junto a três diretores do site na cidade de Auckland como parte de uma operação internacional contra a pirataria digital (AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2013 às 15h19.

Sydney - O Megaupload, site de downloads fundado por Kim Scmitz ('Dotcom') e fechado pelas autoridades americanas, enfrenta o primeiro processo civil nos Estados Unidos por suposta pirataria digital, informou nesta quarta-feira a imprensa neozelandesa.

A rede de televisão TVNZ informou que a empresa Microhits processou o Megaupload em um tribunal do estado da Virgínia por uma soma não especificada.

A Microhits, proprietária dos direitos de canções de artistas como Billy Holiday e Frank Sinatra e de espetáculos protagonizados por Denzel Washington e Jackie Chan, considera que o Megaupload 'disseminou cópias sem autorização de trabalhos que têm direitos de propriedade intelectual', segundo o relatório do 'Hollywood Reporter' citado pela TVNZ.

O fundador do Megaupload foi detido em 20 de janeiro junto a três diretores do site nos arredores da cidade neozelandesa de Auckland como parte de uma operação internacional contra a pirataria digital que incluiu o fechamento da empresa, a apreensão de seus bens e detenções na Europa.

Atualmente, 'Dotcom' e os três executivos se encontram na Nova Zelândia em liberdade condicional com vigilância eletrônica e têm proibido o uso da internet, à espera do início do processo de extradição, que deverá começar em agosto.

Os EUA querem julgar sete executivos do Megaupload, entre eles 'Dotcom' e os três diretores detidos na Nova Zelândia, por diversos delitos de pirataria digital, crime organizado e lavagem de dinheiro.

As autoridades de Washington acusam o portal de downloads por danos à propriedade intelectual superiores a US$ 500 milhões e de ter obtido de maneira ilícita receita de mais de US$ 175 milhões.

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