Tecnologia

Masdar City: a cidade do futuro nasce no deserto árabe

Sob temperaturas de 40º, um dos sete emirados árabes - e o mais rico em petróleo - Abu Dhabi constrói a primeira cidade verde neutra em emissões de carbono

Projeto de Masdar City 590 2 (Divulgação)

Projeto de Masdar City 590 2 (Divulgação)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 14h01.

São Paulo - A primeira cidade carbono-zero é uma visão do futuro que está virando realidade em pleno deserto árabe. Em construção nas areais do emirado de Abu Dhabi, Masdar City quer se tornar um exemplo mundial de comunidade sustentável e auto-suficiente em energia - a qual será garantida quase na totalidade por sistema solar.

A iniciativa vai abrigar 40 mil habitantes e 1,5 mil empresas de tecnologia limpa, além do já operante Masdar Institute of Science and Technology, uma universidade com foco em pesquisa e inovação, desenvolvida em cooperação com o Massachusetts Institute of Technology (MIT) e o Imperial College.

Todas as ruas de Masdar contarão com prédios projetados em ângulos que facilitam a criação de sombras e ajudam na manutenção de uma temperatura agradável. A cidade estará livre de consgestionamentos - o sistema de transporte, todo elétrico, vai operar no subsolo.

Também será instalada, na região, a sede da Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA) que hoje funciona em Abu Dhabi. O Emirado planeja suprir 7% de suas necessidades energéticas com fontes renováveis em apenas uma década. Há dois anos em construção, sob tutela da firma Foster & Partners, e orçada em 22 bilhões de dólares, Masdar City deverá ser concluída em 2016. Veja mais detalhes na galeria de fotos.

Acompanhe tudo sobre:Meio ambienteOriente MédioPreservação ambientalSustentabilidadeTecnologias limpas

Mais de Tecnologia

Starlink quer adicionar 7,5 mil novos satélites na rede acessada pelo Brasil

O poder dos periféricos: Logitech aumenta projeções após crescimento de 12% no primeiro trimestre

Spotify reporta crescimento acima do esperado no segundo trimestre após aumento de preços

Wiz recusa oferta de compra feita pelo Google

Mais na Exame