Mark Zuckerberg, CEO da Meta: hobbies perigosos despertam preocupações de acionistas (Kent Nishimura/Getty Images)
Repórter
Publicado em 7 de fevereiro de 2024 às 09h07.
Última atualização em 7 de fevereiro de 2024 às 14h40.
No mais recente relatório financeiro anual divulgado pela Meta, anteriormente conhecida como Facebook, uma revelação inusitada ganhou destaque entre investidores e analistas de mercado: o CEO da companhia, Mark Zuckerberg, juntamente com outros membros da direção da companhia, têm dedicado parte de seu tempo livre a atividades consideradas de alto risco. Entre elas, esportes de combate, esportes radicais e aviação, práticas que, segundo o documento, podem causar a morte do CEO e outros executivos a qualquer momento.
Mas a preocupação da Meta com as consequências dessas atividades extracurriculares vai além da saúde e segurança de seu principal líder. O relatório explicita que uma eventual ausência de Zuckerberg, seja por motivo que for, poderia resultar em um “impacto material adverso às operações da empresa”.
A declaração ressalta a importância de outras figuras-chave na estrutura organizacional, incluindo membros da gestão e profissionais essenciais nas áreas de engenharia, desenvolvimento de produto, marketing e vendas, cuja perda também poderia desestabilizar significativamente a operação.
Além das preocupações internas, o relato sobre as perigosas predileções do CEO levanta questionamentos sobre a estabilidade e a liderança na Meta, que já enfrentou uma série de demissões nos últimos anos, afetando aproximadamente 67.000 funcionários.
E faz sentido destacar o vontade por ações de risco de Zuckerberg. Em 2023, ele havia agendado um confronto físico com Elon Musk, embora o embate tenha sido postergado por diversos fatores, incluindo objeções por parte da mãe de Musk.
Curiosamente, a divulgação do alerta associado às atividades de Zuckerberg coincidiu com uma ascensão no valor das ações da Meta, contrariando expectativas de que tais revelações pudessem abalar a confiança dos investidores.
Há também especulações sobre as motivações por trás do relatório da empresa, embora não haja conclusões definitivas sobre a relação direta entre os hobbies do CEO e o desempenho de mercado da Meta.