Mais um Note 7 pegou fogo, mas esse é da Xiaomi
Fabricado pela companhia chinesa, o smartphone Redmi Note 7S entrou em combustão na Índia
Rodrigo Loureiro
Publicado em 20 de novembro de 2019 às 15h47.
São Paulo – Problemas com o superaquecimento de celulares não são novos e o caso mais recente ocorreu na Índia. Em relato em seu Facebook, o indiano Chavhan Ishwar afirmou que seu aparelho, um Redmi Note 7S, fabricado pela chinesa Xiaomi , entrou em chamas sem qualquer motivo aparente.
Segundo o usuário, o smartphone não estava sendo utilizado na hora e descansava em cima de uma mesa. Ao sentir cheiro de fumaça, Ishwar percebeu que o celular estava entrando em combustão. O problema ocorreu no dia 2 de novembro, um mês após a compra do dispositivo.
Nenhuma investigação sobre a causa do incêndio foi concluída até o momento, mas é provável que o problema tenha se originado por uma falha na bateria do celular. As chamas envolveram o aparelho e impossibilitaram até mesmo a retirada do chip de telefonia utilizado.
Ponto curioso desta história é que Ishwar enviou o aparelho para a fábrica da Xiaomi para um diagnóstico do problema. A companhia, porém, respondeu de forma inesperada. Segundo a Xiaomi, o componente de alimentação do aparelho não pôde ser reparado ou substituído pois “marcas de queimadura anormais danificaram a bateria.” Em outras palavras, a fabricante não reconheceu que a bateria pegou fogo e esse, no caso, era o problema.
Irritado com a resposta, o consumidor enviou novamente o celular para a companhia e recebeu outra resposta negativa. Desta vez, a empresa afirmou que a bateria “não era coberta pela garantia”. O atendimento motivou a reclamação de Ishwar no Facebook cobrando explicações da fabricante, o que não ocorreu até agora.
Vale destacar que o smartphone da Xiaomi leva o mesmo nome de outro celular que também enfrentou problemas com superaquecimento e chegou a ser retirado das lojas. Trata-se do Galaxy Note 7. Lançado em 2016, o smartphone da Samsung apresentou diversos casos de explosões espontâneas e se tornou um dos maiores fracassos da fabricante sul-coreana.