Tecnologia

Lumia 800

Previsto para estrear no Brasil em março, o Lumia 800 é fruto da união entre a Nokia e a Microsoft. Mesmo sem ligar o aparelho, a primeira impressão já é positiva. O Lumia 800 tem o mesmo corpo moldado em peça única de policarbonato (um tipo de plástico) de outro smartphone da Nokia, o N9. […]

DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2012 às 14h07.

logo-infolab

Previsto para estrear no Brasil em março, o Lumia 800 é fruto da união entre a Nokia e a Microsoft. Mesmo sem ligar o aparelho, a primeira impressão já é positiva. O Lumia 800 tem o mesmo corpo moldado em peça única de policarbonato (um tipo de plástico) de outro smartphone da Nokia, o N9. A diferença é que sua tela é um pouco menor, por causa dos botões Voltar, Início e Pesquisar, posicionados abaixo dela. Ligado, o sistema Windows Phone 7.5 Mango funciona de forma suave, com fluidez notável na transição entre menus e aplicativos. Um ponto alto é a integração das informações dos contatos e das formas de interagir com eles em mensagens e redes sociais. Outros são o pacote Office e o aplicativo da Nokia para navegação por GPS, com instruções de voz curva a curva. O Lumia 800 usa cartão microSIM e não tem saída HDMI onu leitor de cartões microSD. Mas a maior chatice é a obrigatoriedade de utilizar o software Zune no PC para transferir música, vídeo, foto e qualquer outro tipo de arquivo para o aparelho.

 Medindo 6,12 por 11,7 por 1,2 centímetros, o Lumia 800 pode não ser o aparelho mais fino com Windows Phone, mas pode facilmente ser considerado um dos mais elegantes. O corpo único, quase idêntico a de seu irmão N9, confere uma pegada confortável, principalmente pelos cantos arredondados e tela com bordas levemente curvadas. A sensação nos movimentos laterais é agradável e faz bastante diferença, já que a orientação do sistema da Microsoft se baseia em muitos deslizes na horizontal. Outra vantagem do policarbonato é a proteção da cor. Ao contrário do que ocorre em aparelhos que recebem uma pintura, a própria carcaça do Lumia 800 é colorida. Isso evita desgastes e até que riscos mais profundos exibam uma cor diferente da superfície. O aparelho virá nas cores preto, ciano e magenta.

Na face superior o aparelho traz as entradas para microSIM e o conector microUSB para recarga de bateria e transferência de arquivos. As duas portas são cobertas por uma pequena tampa. Ao lado, deslocada para a esquerda, está a entrada P2 para fones. Na face oposta há somente a saída da caixa de som. Em uma das laterais estão os controles de volume, botão para bloquear/desbloquear a tela e outro dedicado à câmera. 

 Para os mais conservadores, ou ainda quem acha fundamental a possibilidade de trocar a bateria o corpo de policarbonato é alvo de críticas. A duração de bateria com 4 horas nos testes do INFOlab reforça essa opinião. Outro ponto negativo é a ausência de um leitor para cartões microSD. Isso faz que o usuário fique limitado aos 16 GB de armazenamento interno, e não há uma versão de 32 GB como o N9. O microSIM, por ser incomum, também pode ser um problema.

 A tela AMOLED de 3,7 polegadas oferece resolução de 480 por 800 pixels (WVGA), boa fidelidade nas cores e brilho confortável, mesmo em ambientes externos e bastante iluminados. Para melhorar a experiência do usuário, a tela recebe um vidro polarizado que reduz reflexos. Para evitar riscos, a Nokia apostou na proteção Gorilla Glass. A resposta aos toques é bastante satisfatória.

Na parte traseira a câmera de 8 megapixels, com lentes Carl Zeiss e duplo flash LED, recebe um entorno metálico. As fotos de até 3.264 por 2.448 pixels tem qualidade na média da categoria. Um ponto que precisa de melhorias é a gravação de vídeo, que é registrada em 720p a 30 quadros por segundo. Por outro lado, há diversos ajustes para que a imagem seja registrada ao gosto do fotógrafo.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=Q8WAc844o5g&w=600&h=335]

Quem está acostumado com configurações topo de linha, como dos aparelhos Galaxy Note e Razr, da Motorola, pode não se impressionar muito. No entanto, é o casamento muito bem feito entre o hardware e o Windows Phone Mango que faz do Lumia 800 um concorrente de peso. Diferenças à parte, o sistema operacional da Microsoft conta com um visual elegante, simplista e rápido. Os movimentos são muito eficazes e a navegação horizontal funciona muito bem. Um ponto negativo em relação a sistemas mais maduros, como Android e iOS e a pouca oferta de aplicativos em português. Para quem não vê o idioma como uma grande barreira, os principais aplicativos de redes sociais e serviços estão presentes, como Twitter, Facebook e mensageiros instantâneos. Assim como em outros aparelhos rodando o Mango, o Lumia 800 conta com uma versão poderosa do Microsoft Office. Além de criar e editar documentos do Word, Excel, PowerPoint e OneNote, suporta Office 365, SkyDrive e SharePoint. Há uma série de modelos para documentos e o processo é bastante fiel à formatação original dos arquivos. 

 Para se destacar dos demais aparelhos rodando Windows, a Nokia confia em seu navegador veicular com orientação a cada ponto. O sistema é bem eficiente e dá orientações precisas. Seu único ponto negativo é a demora para iniciar.

A Nokia ainda não divulgou um preço oficial para o aparelho no país, mas ele já pode ser encontrado em lojas virtuais por 1.900 reais.

Ficha técnica

Rede3G
SOWindows Phone 7.5
ProcessadorMango Qualcomm MSM8255 1,4 GHz
Armazenamento16 GB
Tela 3,7”
ConexõesWi-Fi, GPS
Câmera 8 MP
Peso144 g
Duração de bateria4h

Avaliação técnica

PrósHardware equilibrado com o sistema e boa construção
ContrasGravação de vídeo em 720p, ausência de microSD e bateria não removível
ConclusãoAparelho elegante, com bom alinhamento entre sistema e configuração
Média8.4
PreçoR$ 1699
Acompanhe tudo sobre:3GNokiaSmartphones

Mais de Tecnologia

Google pode ter que vender Chrome para reduzir monopólio no mercado de buscas; entenda

Conheça a Lark: a nova aposta da ByteDance para produtividade no Brasil

O homem mais rico da Ásia anuncia planos para robôs humanoides em 2025

Gigante do TikTok, ByteDance atinge valor de US$ 300 bilhões, diz WSJ