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LibreOffice, o Office gratuito, ganha upgrade geral

Fãs do LibreOffice, alternativa gratuita ao pacote Office, da Microsoft, já podem baixar a nova versão 4.0, com muitos melhoramentos

O LibreOffice inclui processador de textos, planilha, banco de dados, editor de apresentações (na imagem) e um aplicativo para desenhos (Reprodução)

Maurício Grego

Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às 17h43.

São Paulo — Os desenvolvedores do LibreOffice, pacote de software livre no estilo do Microsoft Office (que ganhou sua edição 2013 há poucos dias), acabam de liberar a versão 4.0, com diversos aperfeiçoamentos. O LibreOffice inclui processador de textos, planilha, banco de dados, editor de apresentações e um aplicativo para desenhos.

O pacote segue um estilo sóbrio e familiar aos usuários de PC. Por isso, é fácil de usar para quem já tem alguma experiência com aplicativos similares. Ele não tem todos os recursos do Microsoft Office, mas tem os principais. Está disponível para Windows , Mac e Linux e é capaz de abrir documentos nos formatos de arquivos da Microsoft . Segundo os autores, a compatibilidade com esses formatos foi bastante melhorada na versão 4.0.

Nessa nova versão, o pacote também passa a ter integração com diversos serviços de armazenamento de arquivos na nuvem e com servidores corporativos. Outra novidade é um app para Android que possibilita usar o smartphone como controle remoto em apresentações. Por enquanto, esse app só funciona quando o LibreOffice roda em algumas variantes específicas do sistema Linux. Mas os autores prometem torná-lo compatível também com as outras plataformas.

Apesar de o nome LibreOffice ser recente, o software tem uma história de mais de uma década. Ele surgiu na Alemanha com o nome de StarOffice. A empresa que o produzia foi comprada pela americana Sun, que liberou o código dos programas, dando origem à variante livre OpenOffice (chamada BrOffice no Brasil).


Quando a Oracle comprou a Sun, em 2010, desenvolvedores que trabalhavam no OpenOffice se afastaram desse projeto para criar o LibreOffice. A versão 4.0 é o resultado de dois anos e meio de trabalho e inclui contribuições de mais de 500 programadores.

Segundo a Document Foundation, que coordena o desenvolvimento, três quartos deles são voluntários independentes. Os demais são profissionais pagos por empresas interessadas no projeto. Muitas das novidades não aparecem de imediato para o usuário. Elas foram feitas para facilitar o desenvolvimento futuro do LibreOffice e para melhorar o desempenho dos aplicativos.

Havia, no código dos programas, 25 mil comentários em alemão, por exemplo, que foram traduzidos para o inglês. Os programadores também substituíram trechos de código considerados obsoletos por outros que empregam técnicas mais atuais de programação. O resultado, dizem eles, é que LibreOffice ficou mais rápido e confiável. O software está disponível em português brasileiro, entre outros idiomas.

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São Paulo — Os desenvolvedores do LibreOffice, pacote de software livre no estilo do Microsoft Office (que ganhou sua edição 2013 há poucos dias), acabam de liberar a versão 4.0, com diversos aperfeiçoamentos. O LibreOffice inclui processador de textos, planilha, banco de dados, editor de apresentações e um aplicativo para desenhos.

O pacote segue um estilo sóbrio e familiar aos usuários de PC. Por isso, é fácil de usar para quem já tem alguma experiência com aplicativos similares. Ele não tem todos os recursos do Microsoft Office, mas tem os principais. Está disponível para Windows , Mac e Linux e é capaz de abrir documentos nos formatos de arquivos da Microsoft . Segundo os autores, a compatibilidade com esses formatos foi bastante melhorada na versão 4.0.

Nessa nova versão, o pacote também passa a ter integração com diversos serviços de armazenamento de arquivos na nuvem e com servidores corporativos. Outra novidade é um app para Android que possibilita usar o smartphone como controle remoto em apresentações. Por enquanto, esse app só funciona quando o LibreOffice roda em algumas variantes específicas do sistema Linux. Mas os autores prometem torná-lo compatível também com as outras plataformas.

Apesar de o nome LibreOffice ser recente, o software tem uma história de mais de uma década. Ele surgiu na Alemanha com o nome de StarOffice. A empresa que o produzia foi comprada pela americana Sun, que liberou o código dos programas, dando origem à variante livre OpenOffice (chamada BrOffice no Brasil).


Quando a Oracle comprou a Sun, em 2010, desenvolvedores que trabalhavam no OpenOffice se afastaram desse projeto para criar o LibreOffice. A versão 4.0 é o resultado de dois anos e meio de trabalho e inclui contribuições de mais de 500 programadores.

Segundo a Document Foundation, que coordena o desenvolvimento, três quartos deles são voluntários independentes. Os demais são profissionais pagos por empresas interessadas no projeto. Muitas das novidades não aparecem de imediato para o usuário. Elas foram feitas para facilitar o desenvolvimento futuro do LibreOffice e para melhorar o desempenho dos aplicativos.

Havia, no código dos programas, 25 mil comentários em alemão, por exemplo, que foram traduzidos para o inglês. Os programadores também substituíram trechos de código considerados obsoletos por outros que empregam técnicas mais atuais de programação. O resultado, dizem eles, é que LibreOffice ficou mais rápido e confiável. O software está disponível em português brasileiro, entre outros idiomas.

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