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LG Prada é o smartphone com apelo fashionista

Vídeo http://videos.abril.com.br/info/id/a99cd8a3d82844f2b79f2e008e5b9b5e Avaliação do editor Cauã Taborda O terceiro aparelho da LG desenvolvido em parceria com a Prada, além da assinatura da grife para a carcaça, traz uma versão bastante redesenhada do Android 2.3. Com uma palheta de cores bastante sóbria (branco, preto e tons de cinza), o resultado é muito elegante. Todos os aplicativos […]

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2012 às 10h18.

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Vídeo

http://videos.abril.com.br/info/id/a99cd8a3d82844f2b79f2e008e5b9b5e

Avaliação do editor Cauã Taborda

O terceiro aparelho da LG desenvolvido em parceria com a Prada, além da assinatura da grife para a carcaça, traz uma versão bastante redesenhada do Android 2.3. Com uma palheta de cores bastante sóbria (branco, preto e tons de cinza), o resultado é muito elegante. Todos os aplicativos pré-instalados seguem esse padrão, inclusive nos ícones. Infelizmente, quando um app é baixado da Google Play, o padrão se quebra. Para evitar esse “problema”, os aplicativos baixados pelo usuário são agrupados em uma aba diferente e que pode ser recolhida e expandida quando necessário. Há também um conjunto de papéis de parede e widgets que seguem a linha de design do sistema.

A LG manteve os movimentos de pinça, que exibem uma miniatura das áreas de trabalho do aparelho, mas ele foi removido do menu de apps. Na barra de notificações, um conjunto fixo de botões dá acesso rápido ao volume, Wi-Fi, Bluetooth, NFC e rede de dados. Os comandos de voz respondem normalmente ao português, mas no modo carro, a entrada só é reconhecida em inglês. Excluindo-se o problema com os comandos de voz, o modo carro é um recurso interessante. A interface do aparelho se torna similar à de um aparelho de GPS veicular, com botões grandes e oito atalhos pré-definidos: Navegar (GPS), Discar, Contatos, Músicas, Registro de Chamadas, Ajustes (configuração do próprio aplicativo), Mapas e Controle de Brilho. Além dos atalhos, já 13 espaços adicionais que podem ser ocupados por aplicativos, rotas pré-estabelecidas e discagem rápida. Só é possível sair do aplicativo através do botão virtual “Sair” o que impede que o programa se feche por acidente. Por outro lado, o aplicativo não evita que o sistema de economia de energia trave o telefone. Quem quiser se orientar sem ter de destravar o aparelho a todo o momento precisa alterar as configurações gerais da tela.

Se no sistema o LG P940H é digno de desfilar pelas passarelas da Fashion Week e atrair a atenção dos paparazzi, por fora sua roupagem pode ser confundida com aquele casaquinho sem graça das lojas de departamento. Mas, assim como o bom e velho moletom, ele é bastante confortável de usar. Medindo 6,9 por 12,8 por 0,96 centímetros, o aparelho é bem fino e oferece boa empunhadura. Ele também é leve. São só 139 g. Construída totalmente em plástico (com exceção dos botões para desbloqueio e câmera), a carcaça não foge ao padrão da LG: sem extravagâncias e inovação. A tampa traseira traz uma textura aderente (que imita couro) e é nela que foi inserido o chip NFC.

De início, o botão dedicado à câmera pode causar estranhamento. Ao contrário da maioria dos smartphones, que adicionam o atalho a uma das laterais, a LG decidiu colocar o botão na face superior do aparelho. O clique abre a câmera frontal, que claramente reforça a ideia de que o usuário possa utilizar o aparelho como um espelho com um único clique. E nada de baixa qualidade na hora de retocar a maquiagem, já que a câmera secundária conta com 1,3 megapixels e grava vídeos em 720p.

A câmera traseira conta com 8 megapixels e foi muito bem nos testes do INFOlab. A qualidade das imagens ficou ligeiramente acima da média, mas há limitações. Além de só trabalhar com os ISOs 100, 200 e 400, há uma saturação nas cores. Apesar de parecerem mais vivas, podem ser extremamente artificiais em algumas situações. A gravação de vídeo é feita em 1.080p a 30 quadros por segundo. A captação de áudio não é das melhores. Veja o vídeo abaixo (para acessar a maior qualidade altere a exibição no player).

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Com 4,3 polegadas, a tela oferece resolução de 480 por 800 pixels. Mesmo com uma baixa quantidade de pixels em comparação com aparelhos topo de linha, o resultado é interessante. Boa parte se deve ao brilho do painel IPS, que segundo a LG atinge 800 nits. Ela também responde muito bem aos toques. Assim como os outros aparelhos da LG, falta uma saída HDMI para conectar o aparelho à TV. Aliás, há somente duas conexões disponíveis: microUSB (recarga e dados) e P2 para fones.

Para rodar todos os recursos, a LG apostou em um SoC (system on a chip) mais conservador. Ao contrário do Optimus 4X, que aposta em desempenho, o Prada traz um processador Cortex A9 com dois núcleos de 1 GHz, GPU PowerVR SGX 540 e 1 GB de memória RAM. Mesmo que não soe atraente como os aparelhos com chips quad core, a força do hardware é suficiente para rodar todos os aplicativos e sistema sem engasgos. De fato, a PowerVR SGX 540 vai muito bem na execução de vídeos. O que mais decepciona na configuração é o armazenamento interno de 4 GB. O espaço é complementado por um cartão microSD de 4 GB (já incluso). O suporte a redes HSPA+ ajuda a amenizar o preço de 2.099 reais, que é muito alto para o hardware.

O aplicativo de NFC é muito mais simples do que o LG Tag+ do Optimus 4X. No lugar de programar tags que controlam funções do aparelho, ele se limita a compartilhar informações básicas: transmitir contatos, URLs, notas, mensagens SMS, chamadas de telefone, itens da galeria e eventos impressos no calendário.

O controle multimídia é segregado entre Galeria (filmes e fotos), Vídeos e Músicas. Há três recursos dignos de nota aqui. O primeiro é a navegação por frames no vídeo, que permite ao usuário encontrar uma cena específica mais facilmente. A segunda é o modo de trava, que impede que toques acidentais na tela interrompam o filme. A terceira é a equalização Virtual Surround, que simula o efeito de som surround (a eficácia depende da qualidade do som embutido no arquivo). Não foi possível reproduzir MKV por DLNA e as legendas SRT, como no player nativo, não foram exibidas. Há uma versão completa do Polaris Office para criação e edição de documentos do Microsoft Office.

Mesmo com uma amperagem baixa (são 1.540 mAh), a bateria garantiu 12 horas e 19 minutos de ligação nos testes o INFOlab, com Wi-Fi e Bluetooth ativados.

Ficha técnica

Conexão3,5 G (HSPA+)
SOAndroid 2.3.7
ProcessadorTI OMAP 4430 Cortex A9 1GHz dual core
Armazenamento4GB + microSD (4 GB)
Câmeras8 MP e 1,3 MP
Peso139 g
Bateria12h19min

Avaliação técnica

PrósInterface atraente do Android; HSPA+
ContrasUso limitado do NFC; Configuração baixa para o preço; versão do sistema desatualizada
ConclusãoAparelho claramente formatado para os fãs da marca Prada, mas que pode satisfazer muitos usuários
Média8.2
PreçoR$ 2099
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