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Lenovo não vai entrar "numa guerra de preços"

Prioridade da fabricante chinesa, agora, é cortar custos. Enquanto isso, as concorrentes Dell e HP vêm roubando seu espaço na Ásia

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h27.

Terceira maior fabricante de computadores do mundo, a chinesa Lenovo não está interessada em cortar o preço de seus produtos, pelo menos este ano. A prioridade da companhia, neste momento, é cortar despesas. Só então a empresa terá como foco a disputa pelo mercado mundial, hoje liderado por Dell e HP.

"Não pretendemos entrar numa guerra de preços", disse o presidente do conselho da Lenovo, Yang Yuanqing, ao jornal Shangay Daily. Segundo ele, ainda é preciso implementar uma série de corte de gastos. No último ano fiscal, a margem de lucro da fabricante chinesa ficou "acima de 1", segundo Yuanqing. A margem da Dell, por exemplo, foi de 6,3%.

A Lenovo é líder de vendas na Ásia, mas vem sofrendo com a queda de preços da concorrência. Dell e HP são as principais, e estão aproveitando a forte demanda por computadores na região. As vendas de PCs na Ásia cresceram 25% no primeiro trimestre, acima dos 13% da média mundial, segundo o Gartner.

A indústria eletrônica da China vem crescendo significativamente. No ano passado, as 100 maiores companhias do setor tiveram um faturamento total de 120,5 bilhões de dólares - número 18,2% superior ao do ano anterior. Essas mesmas empresas gastaram 445 milhões de dólares em pesquisa e desenvolvimento. A maior delas é a Legend Holdings, controladora da Lenovo, com faturamento de 13,5 bilhões de dólares.

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