Larry Page acha OK usar Google Glass em banheiro público
Falando a acionistas do Google ontem, Larry Page disse que não vê problemas de invasão de privacidade no Google Glass
Maurício Grego
Publicado em 7 de junho de 2013 às 10h53.
São Paulo — Como você se sentiria se estivesse no banheiro de um aeroporto ou shopping center e alguém entrasse lá usando os óculos do Google ? O Google Glass, como se sabe, tem uma câmera apontada para a frente e pode filmar o que acontece diante dele.
Larry Page , o CEO do Google, abordou o assunto ontem, no evento anual da empresa para acionistas. Respondendo a perguntas da plateia, ele disse que não vê problemas nisso.
“Você não fica apavorado porque alguém pode estar usando o Glass no banheiro da mesma maneira que você não fica aterrorizado quando alguém chega com um smartphone que pode tirar fotos”, disse Page, segundo relato da agência AFP.
Page ainda argumentou que há câmeras por toda parte. Para provar isso, ele ainda perguntou à plateia quem tinha um smartphone lá. Obviamente, quase todos levantaram a mão.
Page disse que as pessoas estranham a novidade, mas acabam se acostumando. Ele reconheceu, porém, que o Google tem tomado alguns cuidados com a privacidade . Na semana passada, a empresa proibiu – ao menos por enquanto – aplicativos de reconhecimento facial no Glass.
“Como temos dito há vários anos, não vamos adicionar funções de reconhecimento facial a nossos produtos sem forte proteção à privacidade. Com isso em mente, não vamos aprovar, por enquanto, nenhum aplicativo para o Glass com reconhecimento facial”, diz uma nota divulgada pela empresa.
Mas isso parece não ser suficiente para tornar os óculos aceitáveis em certos ambientes. Ontem circulou a notícia de que cassinos em diversos estados americanos proibiram a entrada de pessoas usando os óculos do Google.
Isso não é propriamente uma novidade. A lista de lugares onde o Glass é proibido tem crescido com o tempo, e inclui até alguns parques públicos. No estado de Nova Jersey, a proibição veio da autoridade estadual que regulamente os cassinos, como relata a Associated Press.
Um dos temores é que os óculos sejam usados para trapacear em jogos de cartas como o pôquer, ou que, pelo menos, passem a impressão de que alguém está trapaceando, abalando a confiança dos clientes no cassino.
São Paulo — Como você se sentiria se estivesse no banheiro de um aeroporto ou shopping center e alguém entrasse lá usando os óculos do Google ? O Google Glass, como se sabe, tem uma câmera apontada para a frente e pode filmar o que acontece diante dele.
Larry Page , o CEO do Google, abordou o assunto ontem, no evento anual da empresa para acionistas. Respondendo a perguntas da plateia, ele disse que não vê problemas nisso.
“Você não fica apavorado porque alguém pode estar usando o Glass no banheiro da mesma maneira que você não fica aterrorizado quando alguém chega com um smartphone que pode tirar fotos”, disse Page, segundo relato da agência AFP.
Page ainda argumentou que há câmeras por toda parte. Para provar isso, ele ainda perguntou à plateia quem tinha um smartphone lá. Obviamente, quase todos levantaram a mão.
Page disse que as pessoas estranham a novidade, mas acabam se acostumando. Ele reconheceu, porém, que o Google tem tomado alguns cuidados com a privacidade . Na semana passada, a empresa proibiu – ao menos por enquanto – aplicativos de reconhecimento facial no Glass.
“Como temos dito há vários anos, não vamos adicionar funções de reconhecimento facial a nossos produtos sem forte proteção à privacidade. Com isso em mente, não vamos aprovar, por enquanto, nenhum aplicativo para o Glass com reconhecimento facial”, diz uma nota divulgada pela empresa.
Mas isso parece não ser suficiente para tornar os óculos aceitáveis em certos ambientes. Ontem circulou a notícia de que cassinos em diversos estados americanos proibiram a entrada de pessoas usando os óculos do Google.
Isso não é propriamente uma novidade. A lista de lugares onde o Glass é proibido tem crescido com o tempo, e inclui até alguns parques públicos. No estado de Nova Jersey, a proibição veio da autoridade estadual que regulamente os cassinos, como relata a Associated Press.
Um dos temores é que os óculos sejam usados para trapacear em jogos de cartas como o pôquer, ou que, pelo menos, passem a impressão de que alguém está trapaceando, abalando a confiança dos clientes no cassino.