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Kindle continua sem bom suporte para arquivos em PDF

Em testes preliminares, foi possível notar que gadget se comporta bem ao ler arquivos no formato mobi, mas continua com problemas para ler textos no formato PDF

Kindle: gadget é consideravelmente leve e aparentemente resistente (Reprodução)

Lucas Agrela

Publicado em 2 de dezembro de 2014 às 21h00.

São Paulo - A Amazon lançou recentemente no Brasil a versão com tela sensível ao toque mais barata do Kindle .

O aparelho continua com display de seis polegadas com tecnologia e-ink (tinta eletrônica), que oferece vantagens como um visual que não cansa rapidamente os olhos, oferece uma boa duração de bateria e a possibilidade de leitura sob luz do sol.

O gadget é consideravelmente leve e aparentemente resistente.

Seu corpo, construído em plástico, é extremamente portátil (especialmente quando comparado a uma edição impressa de qualquer dos livros da série Game of Thrones) e ele pesa 191 g.

O novo gadget tem 4 GB de memória interna sem possibilidade de expansão por cartão microSD.

Ainda assim, segundo a Amazon, é possível guardar mais de 20 mil livros digitais ( e-books ) no aparelho.

É possível comprar livros direto da loja virtual da Amazon, seja no próprio dispositivo, seja no navegador ou até mesmo no aplicativo para smartphones e tablets da empresa.

As novas aquisições são sincronizadas com o Kindle no momento em que você conectá-lo a uma rede Wi-Fi.

Em testes preliminares, foi possível notar que o Kindle se comporta bem ao ler arquivos no formato mobi, mas continua com problemas para ler textos salvos no formato PDF.

Arquivos ePub e do Microsoft Office não foram identificados pelo aparelho.

A Amazon anunciou à época do lançamento que essa nova versão do Kindle era 20% mais potente que a anterior.

Entretanto, como este não é um produto que exige processamento gráfico pesado ou multitarefa, essa velocidade adicional só é notada no momento de abrir e-books, destacar um trecho do texto ou então verificar o significado de uma palavra no dicionário.

Assim como nas outras versões do Kindle, o novo modelo oferece recursos que tornam a leitura mais interativa, como a possibilidade de destacar trechos ou compartilhá-los no Twitter ou no Facebook, visualizar o significado de uma palavra com um toque de aproximadamente 1 segundo sobre, assim como a sincronização na nuvem da Amazon do ponto em que você parou a leitura — para isso, é preciso estar conectado a uma rede Wi-Fi.

Em linhas gerais, o novo Kindle melhora um pouco a velocidade de processamento, mas continua sem um bom suporte para arquivos em PDF.

Sendo assim, o gadget é bom para leitura de livros, especialmente, os que forem comprados na loja da Amazon, afinal, por que a empresa lançaria um leitor digital se não para fortalecer as vendas de seu negócio principal?

Mas, assim como antes, é possível colocar arquivos de fontes externas no dispositivo.

Quem busca um bom leitor de arquivos PDF encontra uma opção melhor no Saraiva Lev, que tem um sistema próprio para isso.

A Amazon promoveu mudanças na modelo lançado em 2009: diminui o tamanho do Kindle e inseriu um teclado mais compacto. O slot para cartões foi removido, e a ampresa introduziu um disco de 2 GB para o armazenamento de livros eletrônicos e músicas digitalizadas. Ele custava 359 dólares.
  • 2. Kindle DX

    2 /9(Divulgação)

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    Apresentado ao mercado em 2009, o Kindle DX tinha uma tela de 9,7 polegadas que fugia ao padrão adotado pela companhia. Além do tamanho, a principal novidade do aparelho era a capacidade de se comunicar com a rede 3G da Amazon, a Whispernet, fora dos Estados Unidos. Ele tinha 4 GB de armazenamento interno e custava 489 dólares.
  • 3. Kindle 3

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  • O Kindle 3, de 2010, marcou o início de uma nova era para a Amazon. Além de ser menor que os modelos anteriores, apesar de mantar a tela de 6 polegadas, ele foi lançado em duas versões: Wi-Fi e 3G, vendidas por 139 e 189 dólares, respectivamente. Com a estratégia, a empresa conseguiu aumentar a aceitação de seu produto no mercado. No mesmo ano, a Amazon lançou uma versão especial do leitor com anúncios, que ajudaram a reduzir o preço do dispositivo para 114 dólares.
  • 4. Kindle 4

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    Em 2011, apenas um modelo de Kindle 4 foi lançando, com uma tela de 6 polegadas, 2 GB de armazenamento e sem o teclado físico. A Amazon preferiu diminuir o aparelho, inluindo apenas os botões de navegação. Para criar anotações, o usuário precisa acessar um teclado virtual, controlado pelos quatro botões. O preço do aparelho era de 109 dólares.
  • 5. Kindle Touch

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    Ainda em 2011, a Amazon supreendeu o mercado ao lançar um leitor de livros digitais com tela totalmente sensível ao toque. O Kindle Touch Wi-Fi chegou ao mercado por 139 dólares, com seus 4 GB de memória e tela de 6 polegadas. A versão 3G, com a mesma configuração, custava 189 dólares.
  • 6. Kindle Fire

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    Lançado em 2011, o Kindle Fire marcou a entrada da companhia no mercado dos tablets. Capaz de rodar jogos e filmes, o dispositivo passou a ser um ótimo canal para a distribuição do conteúdo digital da companhia. Sua tela de LCD de 7 polegadas era inferior à dos rivais, mas era no preço que ele se destacava: 199 dólares. Com ele, a Amazon passou a ser a terceira maior empresa no mercado de tablets, atrás de Apple e Samsung.
  • 7. Kindle Paperwhite

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    O Paperwhite, lançado em 2012, traz uma tela de 6 polegadas com maior definição, 212 pontos por polegada, e iluminação interna para leitura em locais com pouca luz. Apesar de ser o leitor mais avançado, ele traz apenas 2 GB de memória interna. Sua versão Wi-Fi custa 139 dólares, enquanto a 3G sai por 199 dólares.
  • 8. Kindle Fire HD

    8 /9(Divulgação)

    Percebendo o sucesso do modelo anterior, a Amazon lançou mais três produtos da série Fire. O primeiro Kindle Fire HD, com tela de 7 polegadas, é similar ao anterior, mas com melhorias na capacidade de processamento e armazenamento. O modelo de 8,9 polegadas oferece ainda mais opções, incluindo uma versão com acesso às redes 4G dos Estados Unidos. Seu hardware é comparável com o do iPad, o que o torna uma alternativa ao dispositivo da Apple. Ele peca, contudo, por não possuir câmera digital traseira e tela tão nítida quanto a da concorrência, além de apresentar menor capacidade de processamento. O modelo mais simples, com 16 GB, custa 199 dólares; o de 32 GB sai por 249 dólares. Já o Fire HD 8,9 de 16 GB com Wi-Fi custa 299 dólares, enquanto o de 32 GB sai por 369 dólares. As versões 4G são mais caras, variando entre 499 (32 GB) e 599 (64 GB) dólares.
  • 9. Veja agora outros tablets que se transformaram

    9 /9(Adam Berry/Getty Images)

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