São Paulo - A Amazon lançou recentemente no Brasil a versão com tela sensível ao toque mais barata do Kindle.
O aparelho continua com display de seis polegadas com tecnologia e-ink (tinta eletrônica), que oferece vantagens como um visual que não cansa rapidamente os olhos, oferece uma boa duração de bateria e a possibilidade de leitura sob luz do sol.
O gadget é consideravelmente leve e aparentemente resistente.
Seu corpo, construído em plástico, é extremamente portátil (especialmente quando comparado a uma edição impressa de qualquer dos livros da série Game of Thrones) e ele pesa 191 g.
O novo gadget tem 4 GB de memória interna sem possibilidade de expansão por cartão microSD.
Ainda assim, segundo a Amazon, é possível guardar mais de 20 mil livros digitais (e-books) no aparelho.
É possível comprar livros direto da loja virtual da Amazon, seja no próprio dispositivo, seja no navegador ou até mesmo no aplicativo para smartphones e tablets da empresa.
As novas aquisições são sincronizadas com o Kindle no momento em que você conectá-lo a uma rede Wi-Fi.
Em testes preliminares, foi possível notar que o Kindle se comporta bem ao ler arquivos no formato mobi, mas continua com problemas para ler textos salvos no formato PDF.
Arquivos ePub e do Microsoft Office não foram identificados pelo aparelho.
A Amazon anunciou à época do lançamento que essa nova versão do Kindle era 20% mais potente que a anterior.
Entretanto, como este não é um produto que exige processamento gráfico pesado ou multitarefa, essa velocidade adicional só é notada no momento de abrir e-books, destacar um trecho do texto ou então verificar o significado de uma palavra no dicionário.
Assim como nas outras versões do Kindle, o novo modelo oferece recursos que tornam a leitura mais interativa, como a possibilidade de destacar trechos ou compartilhá-los no Twitter ou no Facebook, visualizar o significado de uma palavra com um toque de aproximadamente 1 segundo sobre, assim como a sincronização na nuvem da Amazon do ponto em que você parou a leitura — para isso, é preciso estar conectado a uma rede Wi-Fi.
Em linhas gerais, o novo Kindle melhora um pouco a velocidade de processamento, mas continua sem um bom suporte para arquivos em PDF.
Sendo assim, o gadget é bom para leitura de livros, especialmente, os que forem comprados na loja da Amazon, afinal, por que a empresa lançaria um leitor digital se não para fortalecer as vendas de seu negócio principal?
Mas, assim como antes, é possível colocar arquivos de fontes externas no dispositivo.
Quem busca um bom leitor de arquivos PDF encontra uma opção melhor no Saraiva Lev, que tem um sistema próprio para isso.
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1. Kindle 2
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A Amazon promoveu mudanças na modelo lançado em 2009: diminui o tamanho do Kindle e inseriu um teclado mais compacto. O slot para cartões foi removido, e a ampresa introduziu um disco de 2 GB para o armazenamento de livros eletrônicos e músicas digitalizadas. Ele custava 359 dólares.
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2. Kindle DX
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Apresentado ao mercado em 2009, o Kindle DX tinha uma tela de 9,7 polegadas que fugia ao padrão adotado pela companhia. Além do tamanho, a principal novidade do aparelho era a capacidade de se comunicar com a rede 3G da Amazon, a Whispernet, fora dos Estados Unidos. Ele tinha 4 GB de armazenamento interno e custava 489 dólares.
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3. Kindle 3
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O Kindle 3, de 2010, marcou o início de uma nova era para a Amazon. Além de ser menor que os modelos anteriores, apesar de mantar a tela de 6 polegadas, ele foi lançado em duas versões: Wi-Fi e 3G, vendidas por 139 e 189 dólares, respectivamente. Com a estratégia, a empresa conseguiu aumentar a aceitação de seu produto no mercado. No mesmo ano, a Amazon lançou uma versão especial do leitor com anúncios, que ajudaram a reduzir o preço do dispositivo para 114 dólares.
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4. Kindle 4
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Em 2011, apenas um modelo de Kindle 4 foi lançando, com uma tela de 6 polegadas, 2 GB de armazenamento e sem o teclado físico. A Amazon preferiu diminuir o aparelho, inluindo apenas os botões de navegação. Para criar anotações, o usuário precisa acessar um teclado virtual, controlado pelos quatro botões. O preço do aparelho era de 109 dólares.
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5. Kindle Touch
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Ainda em 2011, a Amazon supreendeu o mercado ao lançar um leitor de livros digitais com tela totalmente sensível ao toque. O Kindle Touch Wi-Fi chegou ao mercado por 139 dólares, com seus 4 GB de memória e tela de 6 polegadas. A versão 3G, com a mesma configuração, custava 189 dólares.
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6. Kindle Fire
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Lançado em 2011, o Kindle Fire marcou a entrada da companhia no mercado dos tablets. Capaz de rodar jogos e filmes, o dispositivo passou a ser um ótimo canal para a distribuição do conteúdo digital da companhia. Sua tela de LCD de 7 polegadas era inferior à dos rivais, mas era no preço que ele se destacava: 199 dólares. Com ele, a Amazon passou a ser a terceira maior empresa no mercado de tablets, atrás de Apple e Samsung.
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7. Kindle Paperwhite
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7/9 (Divulgação)
O Paperwhite, lançado em 2012, traz uma tela de 6 polegadas com maior definição, 212 pontos por polegada, e iluminação interna para leitura em locais com pouca luz. Apesar de ser o leitor mais avançado, ele traz apenas 2 GB de memória interna. Sua versão Wi-Fi custa 139 dólares, enquanto a 3G sai por 199 dólares.
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8. Kindle Fire HD
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8/9 (Divulgação)
Percebendo o sucesso do modelo anterior, a Amazon lançou mais três produtos da série Fire. O primeiro Kindle Fire HD, com tela de 7 polegadas, é similar ao anterior, mas com melhorias na capacidade de processamento e armazenamento. O modelo de 8,9 polegadas oferece ainda mais opções, incluindo uma versão com acesso às redes 4G dos Estados Unidos. Seu hardware é comparável com o do iPad, o que o torna uma alternativa ao dispositivo da Apple. Ele peca, contudo, por não possuir câmera digital traseira e tela tão nítida quanto a da concorrência, além de apresentar menor capacidade de processamento. O modelo mais simples, com 16 GB, custa 199 dólares; o de 32 GB sai por 249 dólares. Já o Fire HD 8,9 de 16 GB com Wi-Fi custa 299 dólares, enquanto o de 32 GB sai por 369 dólares. As versões 4G são mais caras, variando entre 499 (32 GB) e 599 (64 GB) dólares.
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9. Veja agora outros tablets que se transformaram
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9/9 (Adam Berry/Getty Images)