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Justiça anula norma que obrigaria a substituição imediata de celular

Atendendo a um pedido da Abinee, a justiça do DF anulou a norma que obrigaria as operadoras a substituir celulares com defeito imediatamente

A classificação do celular como bem essencial caiu, ao menos por enquanto (Getty Images)

A classificação do celular como bem essencial caiu, ao menos por enquanto (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2011 às 12h33.

São Paulo -- A 9ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal anulou os efeitos da norma técnica n° 62 do Departamento de Proteção ao Direito do Consumidor , do Ministério da Justiça, que tornava o aparelho celular um produto de extrema necessidade do consumidor. Desta forma os Procons ficarão impedidos de autuar fabricantes e lojistas que se negarem a trocar imediatamente equipamentos de telefonia móvel. A decisão foi da  da Justiça Federal do Distrito Federal.

No início deste mês o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), órgão ligado ao Ministério da Justiça, emitiu circular aos órgãos de defesa do consumidor de todo o País com parecer favorável à medida que prevê também o reembolso dos valores pagos pelo aparelho, caso o consumidor deseje. O documento alerta os órgãos de defesa do consumidor sobre a regra, em vigor desde 29 de junho, e direciona o trabalho dos procuradores da República em discussões sobre este tema. 

Na última quarta-feira, 20, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) pediu na Justiça a anulação de todos os efeitos da norma, além da notificação do DPDC e multa a ser estipulada pelo Juíz. A entidade alegou que a norma imposta pelo órgão que comanda os dispositivos de defesa do consumidor desrespeita decisão da própria Justiça, que impede medidas unilaterais antes do julgamento do mérito.

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