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Jogo no Facebook mata estudante de 20 anos

Uma brincadeira popular no Facebook conhecida como planking levou à morte um estudante de 20 anos na região de Queensland, na Austrália

Depois do acidente que matou um estudante na Austrália, o planking cresceu em popularidade no país (Reprodução)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 19h38.

São Paulo -- O planking, uma brincadeira popular no Facebook, levou à morte um estudante de 20 anos na região de Queensland, na Austrália. O jogo (do inglês "plank", prancha) consiste em ser fotografado deitado sobre superfícies estranhas, como se o corpo humano fosse uma prancha.

Usuários do Facebook em comunidades como Planking Austrália ou Planking Norway competem para ver quem consegue mais pontos de Curtir em suas páginas pessoais. Criadas há mais de quatro anos, as comunidades de planking ganharam popularidade nos últimos meses. As fotos em “situação de prancha” tornaram-se cada vez mais ousadas, a fim de despertar maior atenção e, consequentenente, atrair mais cliques no botão Curtir.

Em entrevista à TV australiana ABC, as autoridades policiais de Queensland atribuíram ao planking a morte do estudante Acton Beale, de 20 anos, na madrugada desta segunda-feira. Acton foi encontrado caído no piso de um prédio após despencar sete andares. De acordo com testemunhas citadas pela polícia local, o jovem tentava equilibrar-se num parapeito com apenas cinco centímetros de espessura para obter uma foto de planking quando levou o tombo.

O caso comoveu a Austrália. Nesta segunda-feira, foi tema até de discursos no parlamento local. Autoridades australianas pediram que o Facebook elimine as comunidades que fazem apologia a práticas perigosas à vida humana. A própria primeira-ministra do país, Julia Gillard, foi à público criticar o Facebook e pedir moderação aos jovens do país. “Todos gostamos de um pouco de diversão. Mas é preciso ter claro que o limite para qualquer brincadeira é manter a vida humana protegida”, disse Julia a um grupo de jornalistas.

As críticas ao planking, no entanto, parecem aumentar a popularidade do jogo. A principal página de promoção à brincadeira na Austrália, que tinha 90 mil fãs antes do acidente com o jovem Acton, saltou para 147 mil fãs. O Facebook não comentou o caso.

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São Paulo -- O planking, uma brincadeira popular no Facebook, levou à morte um estudante de 20 anos na região de Queensland, na Austrália. O jogo (do inglês "plank", prancha) consiste em ser fotografado deitado sobre superfícies estranhas, como se o corpo humano fosse uma prancha.

Usuários do Facebook em comunidades como Planking Austrália ou Planking Norway competem para ver quem consegue mais pontos de Curtir em suas páginas pessoais. Criadas há mais de quatro anos, as comunidades de planking ganharam popularidade nos últimos meses. As fotos em “situação de prancha” tornaram-se cada vez mais ousadas, a fim de despertar maior atenção e, consequentenente, atrair mais cliques no botão Curtir.

Em entrevista à TV australiana ABC, as autoridades policiais de Queensland atribuíram ao planking a morte do estudante Acton Beale, de 20 anos, na madrugada desta segunda-feira. Acton foi encontrado caído no piso de um prédio após despencar sete andares. De acordo com testemunhas citadas pela polícia local, o jovem tentava equilibrar-se num parapeito com apenas cinco centímetros de espessura para obter uma foto de planking quando levou o tombo.

O caso comoveu a Austrália. Nesta segunda-feira, foi tema até de discursos no parlamento local. Autoridades australianas pediram que o Facebook elimine as comunidades que fazem apologia a práticas perigosas à vida humana. A própria primeira-ministra do país, Julia Gillard, foi à público criticar o Facebook e pedir moderação aos jovens do país. “Todos gostamos de um pouco de diversão. Mas é preciso ter claro que o limite para qualquer brincadeira é manter a vida humana protegida”, disse Julia a um grupo de jornalistas.

As críticas ao planking, no entanto, parecem aumentar a popularidade do jogo. A principal página de promoção à brincadeira na Austrália, que tinha 90 mil fãs antes do acidente com o jovem Acton, saltou para 147 mil fãs. O Facebook não comentou o caso.

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