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Japão testa dispositivo para estudar abismos oceânicos

Um grupo de pequenas empresas japonesas iniciou os experimentos de um dispositivo de baixo custo que permitirá estudar as criaturas e a zona abissal

Oceano: grupo de empresas espera que o sucesso desta missão permita comercializar seu dispositivo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de novembro de 2013 às 13h33.

Tóquio - Um grupo de pequenas empresas japonesas iniciou os experimentos de um dispositivo de baixo custo que permitirá estudar as criaturas e a zona abissal, por conseguir descer até uma profundidade de 8 mil quilômetros.

O dispositivo, conhecido como Edokko 1, contará com três aparatos esféricos, um deles uma câmera em três dimensões em alta definição e um transmissor para garantir o sinal, a fim de estudar a fauna e recolher amostras do abismo marinho, informa nesta sexta-feira o jornal "Asahi".

O grupo de empresas, entre as quais se encontram fabricantes de borracha, vidro e eletrônicos, espera que o sucesso desta missão permita comercializar seu dispositivo, que terá um custo de 10 milhões de ienes (73.300 euros e US$ 98.800), muito abaixo dos atuais sistemas de observação abissal, detalhou o jornal.

Para poder desenvolver o projeto, o grupo de empresas conta com a participação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia Marina e Terrestre (JAMSTEC) e da Universidade de Ciências Marinhas de Tóquio, entre outras instituições.

A missão para testar o Edokko 1 partiu ontem no começo da manhã desde o porto de Yokosuka, na Prefeitura de Kanagawa (ao sul de Tóquio) a bordo de uma embarcação da JAMSTEC, e tem previsão de retorno no domingo.

A embarcação partiu com três destes dispositivos, cada um de com cerca de 50 quilogramas, para realizar as provas em alto-mar, cerca de 200 quilômetros da península Boso (na Prefeitura de Chiba, ao leste de Tóquio).

"Trata-se do fruto de quatro anos de trabalho. Eu gostaria de demonstrar que as pequenas empresas podem ter um papel importante neste setor durante os próximos anos", detalhou ao jornal Yukio Sugino, presidente de uma das empresas participantes do projeto.

Além do dispositivo Edokko 1, Sugino, de 64 anos, também foi um dos precursores de Maido 1, um satélite artificial desenvolvido também por pequenos empresários em 2009.

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Tóquio - Um grupo de pequenas empresas japonesas iniciou os experimentos de um dispositivo de baixo custo que permitirá estudar as criaturas e a zona abissal, por conseguir descer até uma profundidade de 8 mil quilômetros.

O dispositivo, conhecido como Edokko 1, contará com três aparatos esféricos, um deles uma câmera em três dimensões em alta definição e um transmissor para garantir o sinal, a fim de estudar a fauna e recolher amostras do abismo marinho, informa nesta sexta-feira o jornal "Asahi".

O grupo de empresas, entre as quais se encontram fabricantes de borracha, vidro e eletrônicos, espera que o sucesso desta missão permita comercializar seu dispositivo, que terá um custo de 10 milhões de ienes (73.300 euros e US$ 98.800), muito abaixo dos atuais sistemas de observação abissal, detalhou o jornal.

Para poder desenvolver o projeto, o grupo de empresas conta com a participação da Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia Marina e Terrestre (JAMSTEC) e da Universidade de Ciências Marinhas de Tóquio, entre outras instituições.

A missão para testar o Edokko 1 partiu ontem no começo da manhã desde o porto de Yokosuka, na Prefeitura de Kanagawa (ao sul de Tóquio) a bordo de uma embarcação da JAMSTEC, e tem previsão de retorno no domingo.

A embarcação partiu com três destes dispositivos, cada um de com cerca de 50 quilogramas, para realizar as provas em alto-mar, cerca de 200 quilômetros da península Boso (na Prefeitura de Chiba, ao leste de Tóquio).

"Trata-se do fruto de quatro anos de trabalho. Eu gostaria de demonstrar que as pequenas empresas podem ter um papel importante neste setor durante os próximos anos", detalhou ao jornal Yukio Sugino, presidente de uma das empresas participantes do projeto.

Além do dispositivo Edokko 1, Sugino, de 64 anos, também foi um dos precursores de Maido 1, um satélite artificial desenvolvido também por pequenos empresários em 2009.

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