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Já dá para encher o tanque do carro com cerveja (acredite)

Cervejaria na Nova Zelândia transforma subprodutos da bebida em biocombustível, o "Brewtroleum"


	Brewtroleum: biocombustível começou a ser produzido há dois meses na Nova Zelândia
 (Divulgação)

Brewtroleum: biocombustível começou a ser produzido há dois meses na Nova Zelândia (Divulgação)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 8 de agosto de 2015 às 07h40.

São Paulo - A Nova Zelândia tem uma tradição forte de consumo de cervejas. Agora, essa paixão nacional deu origem a uma inovação que promete mexer no mercado de combustível local. Acredite, já dá para encher o tanque do carro com cerveja nos postos do país.

A investida atende pelo nome sugestivo de "Brewtroleum" (combinação de cerveja em inglês, "brew", e petróleo, "petroleum"), um biocombustível que começou a ser produzido há dois meses pela empresa neozelandesa DB Export.

Ele é feito a partir de subprodutos da fermentação natural da bebida, como as leveduras, que passam por múltiplos processos de destilação até se obter apenas álcool.

O etanol é, então, misturado à gasolina na proporção de 10%, dando origem a um combustível que, segundo a empresa, é capaz de reduzir as emissões de carbono em 8%, comparado à gasolina convencional vendida por lá.

"Cada vez que uma pessoa bebe uma cerveja da DB Export, ela está ajudando a criar um biocombustível ambientalmente amigável que pode ser utilizado em qualquer motor a gasolina", comemora a empresa em nota.

A produção de biocombustível a partir da cerveja é mais um resultado curioso da crescente busca por novas energias limpas, que conta com outras fontes inusitadas, como penas de frango, gordura de jacaré e tequila.

A DB Export publicou um vídeo gabando-se da invenção que eles consideram "capaz de salvar o planeta". Assista:

https://youtube.com/watch?v=WdX_vI1WDMU

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