MH17 (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2014 às 05h57.
Austrália, Holanda, Ucrânia, Bélgica e Malásia concordaram em estender por mais nove meses as investigações sobre a queda do avião da Malaysia Airlines em julho, que foi supostamente abatido por milícias pró-Rússia no leste da Ucrânia, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais.
"Apesar de os países-membros (da equipe conjunta de investigação) terem concordado em trabalhar até agosto de 2015, enfatizo que a Austrália está disposta a trabalhar o tempo que for necessário para levar os responsáveis à Justiça", disse em comunicado o ministro da Justiça australiano, Michael Keenan.
A Austrália reiterou seu compromisso com a equipe internacional que investiga a queda do voo MH17 em uma reunião realizada na Ucrânia nesta semana, que contou com Keenan, o vice-ministro ucraniano, Volodymyr Groisman, o ministro da Justiça desse país, Pavlo Petrenko, e outras autoridades.
A polícia australiana enviou 35 especialistas para Ucrânia e Haia (Holanda) para trabalhar em conjunto com a equipe de investigação internacional e descobrir os motivos da queda da aeronave, que tinha 298 pessoas a bordo, entre elas 38 cidadãos e residentes do país da Oceania.
"A Austrália está comprometida em retornar ao local da queda. No entanto, a situação de segurança ali continua sendo instável. Qualquer decisão de retornar ao local será tomada em conjunto com os integrantes da equipe de investigação internacional, se houver condições de segurança", frisou Keenan