Internautas chineses tentam salvar empresária condenada à morte
Wu Ying, presidente do Bense Holding Group na província de Zhejiang, foi presa em 2007 e condenada à morte dois anos depois
Da Redação
Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 10h13.
Pequim - Milhares de internautas chineses pediram à Suprema Corte do país para poupar uma mulher de 31 anos - que já foi uma das mais ricas da China - da condenação à pena de morte, em um controverso caso de fraude que despertou a simpatia por ela, filha de um camponês que enriqueceu sozinha.
O caso tornou-se um assunto fundamental para os defensores da Internet na China e para os empreendedores privados que ficaram ricos recentemente e veem a sentença como muito dura, num momento em que o governo chinês luta para manter a harmonia social enquanto a desigualdade de renda dispara.
Wu Ying, presidente do Bense Holding Group na província de Zhejiang, foi presa em 2007 e condenada à morte dois anos depois por uma Corte Civil Intermediária de Jinhua. Ela foi acusada de ganhar ilegalmente 770 milhões de iuanes (122 milhões de dólares) de 11 pessoas que por sua vez buscavam dinheiro de outros investidores, entre os anos de 2005 e 2007.
Wu foi condenada por enganar investidores em 380 milhões de iuanes, prometendo lucros exorbitantes sobre o dinheiro que ela havia usado para comprar imóveis que se valorizavam rapidamente e itens de luxo que ela alegava querer vender para obter lucro.
A Suprema Corte de Zhejiang rejeitou a apelação de Wu no mês passado afirmando que ela havia desperdiçado fundos e não os havia utilizado em "atividades operacionais normais".
Wu apelou contra a sua condenação na Suprema Corte Civil. Em uma rara estratégia antes de se chegar a um veredicto, a alta corte disse que a análise do caso dela seria feita de forma "cuidadosa", conduzida "com base em fatos" e "de acordo com a lei". Uma porta-voz da Corte não disse quando o veredicto final será entregue.
Pequim - Milhares de internautas chineses pediram à Suprema Corte do país para poupar uma mulher de 31 anos - que já foi uma das mais ricas da China - da condenação à pena de morte, em um controverso caso de fraude que despertou a simpatia por ela, filha de um camponês que enriqueceu sozinha.
O caso tornou-se um assunto fundamental para os defensores da Internet na China e para os empreendedores privados que ficaram ricos recentemente e veem a sentença como muito dura, num momento em que o governo chinês luta para manter a harmonia social enquanto a desigualdade de renda dispara.
Wu Ying, presidente do Bense Holding Group na província de Zhejiang, foi presa em 2007 e condenada à morte dois anos depois por uma Corte Civil Intermediária de Jinhua. Ela foi acusada de ganhar ilegalmente 770 milhões de iuanes (122 milhões de dólares) de 11 pessoas que por sua vez buscavam dinheiro de outros investidores, entre os anos de 2005 e 2007.
Wu foi condenada por enganar investidores em 380 milhões de iuanes, prometendo lucros exorbitantes sobre o dinheiro que ela havia usado para comprar imóveis que se valorizavam rapidamente e itens de luxo que ela alegava querer vender para obter lucro.
A Suprema Corte de Zhejiang rejeitou a apelação de Wu no mês passado afirmando que ela havia desperdiçado fundos e não os havia utilizado em "atividades operacionais normais".
Wu apelou contra a sua condenação na Suprema Corte Civil. Em uma rara estratégia antes de se chegar a um veredicto, a alta corte disse que a análise do caso dela seria feita de forma "cuidadosa", conduzida "com base em fatos" e "de acordo com a lei". Uma porta-voz da Corte não disse quando o veredicto final será entregue.