Intel prepara projeto de banda larga móvel pré-paga no Brasil
A ideia da fabricante de chips tem o objetivo claro de aumentar a venda de computadores e servidores no mercado nacional
Da Redação
Publicado em 21 de novembro de 2011 às 11h54.
São Paulo - A Intel está arquitetando o lançamento de uma experiência de banda larga móvel pré-paga no mercado brasileiro. A ideia da fabricante de chips de fomentar a expansão da banda larga no Brasil tem o objetivo claro de aumentar a venda de computadores e servidores no mercado nacional como parte de sua estratégia para triplicar seu faturamento no País até 2015.
O plano consiste numa oferta conjunta de computador, modem 3G e planos de acesso pré-pagos nos moldes da telefonia móvel pré-paga convencional, incluindo recargas com aquisição de cartões com franquias de dados. O diretor de expansão de mercado da Intel, Fábio Tagnin, preferiu não dar muitos detalhes, mas adiantou que as conversas envolvem fabricantes de computadores, operadoras móveis (que além dos planos em si, podem ainda fornecer os modems 3G) e redes de varejo, para facilitar o parcelamento da compra dos equipamentos.
Tagnin garante que ainda não há nada assinado, mas o processo deve estar bem próximo de sua conclusão, uma vez que a expectativa do presidente da Intel Brasil, Fernando Martins, é anunciar o primeiro acordo ainda em meados de dezembro.
Experiências internacionais
A Intel já participou de ações semelhantes em outros países. Tagnin cita que projetos de banda larga móvel pré-paga foram adotados com sucesso em países como Sri Lanka, Índia, Quênia, Vietnam e Indonésia. “O programa de banda larga pré-paga no Sri Lanka foi lançado no primeiro trimestre de 2010 e a população que podia pagar pelo serviço subiu de 15% para 70%.
O governo lançou uma agenda digital reduzindo impostos e habilitando serviços online e o número de usuários de banda larga dobrou”, conta Tagnin. Durante o segundo semestre deste ano, pilotos foram lançados em oito países e o número deve se expandir ainda mais em 2012, segundo a expectativa da Intel, tendo como base um serviço de banda larga com preço acessível, computadores de baixo custo e conteúdos relevantes para os usuários.
Pelos cálculos da Intel, os pacotes de Internet móvel pré-paga devem ajudar o País a chegar à marca de um custo mensal de banda larga de cerca de US$ 10, permitindo assim a inclusão das classes C e D e adicionando 56 milhões de pessoas à faixa da população que pode pagar pelo serviço. Hoje o custo da banda larga no País estaria em torno de US$ 28.
Na Indonésia, quando o custo mensal da banda larga caiu de US$ 21 para os mesmos US$ 10, 37 milhões de pessoas passaram a poder pagar pelo serviço.
Resistência
A Intel tem encontrado uma certa resistência por parte das operadoras nas negociações. Um dos pontos seria como remunerar o custo dos modems 3G em planos pré-pagos. Isto, entretanto, poderia ser resolvido no parcelamento do custo do modem junto com a aquisição do computador no varejo.
São Paulo - A Intel está arquitetando o lançamento de uma experiência de banda larga móvel pré-paga no mercado brasileiro. A ideia da fabricante de chips de fomentar a expansão da banda larga no Brasil tem o objetivo claro de aumentar a venda de computadores e servidores no mercado nacional como parte de sua estratégia para triplicar seu faturamento no País até 2015.
O plano consiste numa oferta conjunta de computador, modem 3G e planos de acesso pré-pagos nos moldes da telefonia móvel pré-paga convencional, incluindo recargas com aquisição de cartões com franquias de dados. O diretor de expansão de mercado da Intel, Fábio Tagnin, preferiu não dar muitos detalhes, mas adiantou que as conversas envolvem fabricantes de computadores, operadoras móveis (que além dos planos em si, podem ainda fornecer os modems 3G) e redes de varejo, para facilitar o parcelamento da compra dos equipamentos.
Tagnin garante que ainda não há nada assinado, mas o processo deve estar bem próximo de sua conclusão, uma vez que a expectativa do presidente da Intel Brasil, Fernando Martins, é anunciar o primeiro acordo ainda em meados de dezembro.
Experiências internacionais
A Intel já participou de ações semelhantes em outros países. Tagnin cita que projetos de banda larga móvel pré-paga foram adotados com sucesso em países como Sri Lanka, Índia, Quênia, Vietnam e Indonésia. “O programa de banda larga pré-paga no Sri Lanka foi lançado no primeiro trimestre de 2010 e a população que podia pagar pelo serviço subiu de 15% para 70%.
O governo lançou uma agenda digital reduzindo impostos e habilitando serviços online e o número de usuários de banda larga dobrou”, conta Tagnin. Durante o segundo semestre deste ano, pilotos foram lançados em oito países e o número deve se expandir ainda mais em 2012, segundo a expectativa da Intel, tendo como base um serviço de banda larga com preço acessível, computadores de baixo custo e conteúdos relevantes para os usuários.
Pelos cálculos da Intel, os pacotes de Internet móvel pré-paga devem ajudar o País a chegar à marca de um custo mensal de banda larga de cerca de US$ 10, permitindo assim a inclusão das classes C e D e adicionando 56 milhões de pessoas à faixa da população que pode pagar pelo serviço. Hoje o custo da banda larga no País estaria em torno de US$ 28.
Na Indonésia, quando o custo mensal da banda larga caiu de US$ 21 para os mesmos US$ 10, 37 milhões de pessoas passaram a poder pagar pelo serviço.
Resistência
A Intel tem encontrado uma certa resistência por parte das operadoras nas negociações. Um dos pontos seria como remunerar o custo dos modems 3G em planos pré-pagos. Isto, entretanto, poderia ser resolvido no parcelamento do custo do modem junto com a aquisição do computador no varejo.