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Intel diz que metaverso precisa de mil vezes mais capacidade de computação

Em alerta, o vice-presidente da Intel pede para que o mercado diminua os ânimos sobre o uso pleno da nova tecnologia

Horizon Worlds, o metaverso do Meta em realidade aumentada (RA) (Facebook/Reprodução)
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André Lopes

Publicado em 16 de dezembro de 2021 às 13h45.

Última atualização em 16 de dezembro de 2021 às 15h08.

Conectar a realidade com o mundo virtual de forma constante pode parecer fácil nos planos de Mark Zuckerberg e outros inovadores do mundo cripto, mas para a Intel, que possivelmente estará entre as fornecedoras de hardware para a empreitada, o cenário pode ser um pouco mais complicado.

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"O metaverso pode vir a ser a próxima grande plataforma de computação, depois da internet e smartphones”, afirmar ao Quartz Raja Koduri, vice-presidente da Intel, para depois alertar que “a infraestrutura atual de processamento, armazenamento e de rede não é suficiente para gerar estes mundos”. A empresa estima ainda que seja preciso um poder de computação mil vezes superior ao que está disponível atualmente para manter o metaverso funcionando.

Para se ter uma ideia, o Horizon Worlds, o metaverso do Meta em realidade virtual, tem o limite de 20 usuários em uma mesma sala, as animações são cartunescas e funcionam de forma parecida com um videogame. Para chegar no ponto onde objetos do mundo real alteram o mundo virtual, ou as expressões do rosto chegam a se reproduzidos com fidelidade, será necessário um investimento de milhares de dólares, estima a Koduri.

Para a Intel, que produz CPUs e se prepara para lançar placas de vídeo, estás necessidades significam mais negócio, mas não deixa de ser um alerta para lembrar o mercado que, apesar do interesse e do potencial, as circunstâncias podem não permitir tornar os metaversos uma realidade tão cedo.

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