Jacarta - A Indonésia aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que era esperado há anos para desenvolver a indústria da energia geotérmica, explorando inúmeros vulcões presentes no maior arquipélago do mundo.
"Há um grande potencial para a energia geotérmica" na Indonésia, declarou o deputado Nazarudin Kiemas, que presidiu a comissão parlamentar que conduziu a nova lei aprovada pelo Parlamento, ressaltando que as necessidades de energia "continuam a aumentar" no país.
A Indonésia, formada por 17.000 ilhas e ilhotas que se estendem desde o Oceano Índico ao Oceano Pacífico, é o lar de 130 vulcões ativos, um subsolo com maior potencial geotérmico do mundo, com cerca de 40% das reservas mundiais.
Mas, até este momento, este país do sudeste asiático utiliza apenas uma pequena parte dessa energia subterrânea que convertida em eletricidade os depósitos de vapor de água nos maciços vulcânicos, muito atrás de outros países como as Filipinas, Estado vizinho, ou Estados Unidos.
A burocracia e as incertezas jurídicas têm retardado os investimentos necessários ao desenvolvimento da indústria geotérmica na Indonésia, mas o governo espera que esta nova lei acelere o processo.
O texto ressalta que a exploração de energia geotérmica e instalação de usinas já não são mais considerados como exploração de mineração. Este fato representava um obstáculo em um país que tem muitas florestas protegidas, com elevado potencial geotérmico, mas onde é proibida a mineração.
Contudo, a lei ainda precisa ser validada pelo presidente em fim de mandato, Susilo Bambang Yudhoyono, que deve ser mera formalidade.
- 1. Etna - Itália
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O Etna é um vulcão ativo localizado na região da Sicília, no extremo sul da Itália. Em 1995 ele entrou em um período mais intenso de atividade que dura até hoje. Suas últimas erupções foram registradas no começo do mês. No dia 9 explosões na cratera expeliram lava e fumaça, forçando o fechamento do aeroporto internacional de Catania. As últimas erupções violentas do Etna ocorreram entre 2006 e 2008.
- 2. Lokon-Empung - Indonésia
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Os vulcões gêmeos Lokon e Empung, na Indonésia, tiveram três episódios de erupção em julho. Um deles causou incêndio em um trecho de floresta. Em duas semanas mais de seis mil pessoas evacuaram cidades ao pé dos vulcões. Um habitante da região morreu devido a um ataque cardíaco enquanto abandonava sua casa às pressas. A atividade nos vulcões ainda não cessou.
- 3. Aoba - Ilha de Vanatu
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No dia 11 de julho, na pequena ilha de Vanatu, em um arquipélago do Oceano Pacífico, cientistas de um observatório identificaram aumento na quantidade de tremores. Eles constataram que a origem é o vulcão Aoba. Um mês antes, habitantes da ilha já haviam visto algumas explosões. Por enquanto, o nível de alerta é “um” (numa escala que vai de zero a quatro). O último registro de atividade do vulcão aconteceu há 300 anos e destruiu parte da população nativa que habitava a oeste da montanha.
- 4. Katla - Islândia
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A Islândia tem alguns dos maiores vulcões do mundo, como é o caso do Eyjafjallajökull, que entrou em erupção em 2010 e transtornou o sistema aéreo da Europa. Outro vulcão ainda em atividade é o Katla, que está coberto por uma camada de gelo que varia entre 200 e 700 metros. Sua última erupção violenta ocorreu em 1918. Os especialistas estimam que o fenômeno se repita, aproximadamente, a cada 80 anos. No dia 9 de julho foram registrados tremores de terra resultantes da atividade do vulcão.
- 5. Kaba - Indonésia
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O vulcão Kaba, na Indonésia, pertence a um complexo de três crateras, todas ativas. Diversas explosões foram registradas ao longo dos séculos XIX e XX, e o vulcão segue em atividade. Entre junho e julho, o vulcão expeliu uma coluna de fumaça, fazendo com que observatório norte-americano mantivesse o alerta para o Kaba.
- 6. Nabro - Eritreia
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O vulcão Nabro, na Eritréia, país do nordeste africano, começou a expelir fumaça no dia 16 de julho. Segundo o observatório de vulcões, a coluna de cinzas chegou a mais de cinco quilômetros de altura. Uma erupção ocorreu, mas aparentemente o processo foi interrompido.