Índia apoia Brasil em marco civil internacional da internet
Assunto é um dos temas tratados em encontro de ministro dos Negócios Estrangeiros da Índia com ministro das Relações Exteriores Luiz Alberto Figueiredo
Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2013 às 18h41.
Brasília – O ministro dos Negócios Estrangeiros da Índia, Salman Khurshid, disse hoje (15) que o país apoia o Brasil na criação de um marco civil internacional para a internet .
O assunto é um dos temas tratados em encontro de Khurshid com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo.
“É uma área de grande preocupação. Esforços estão sendo feitos para encontrar um meio de prover segurança cibernética e prevenir qualquer tipo de invasão”, disse o indiano.
O Brasil defende o marco regulatório desde que vieram à tona denúncias de espionagem de empresas e governos pela Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA, na sigla em inglês).
A presidente Dilma Rousseff quer enviar proposta para um marco regulatório internacional à Organização das Nações Unidas (ONU) depois de o marco civil brasileiro ser aprovado no Congresso Nacional. Segundo Figueiredo, a conversa com a Índia sobre o tema foi “ótima” e os países permanecerão em contato sobre o assunto.
Os chanceleres do Brasil e da Índia participaram nesta terça-feira da 6º Reunião da Comissão Mista Ministerial de Cooperação Política, Econômica, Científica, Tecnológica e Cultural Brasil-Índia. Os países têm aproximação comercial e política. O Brasil e a Índia têm um acordo de preferência tarifária firmado por meio do Mercosul, cuja ampliação está em debate. O intercâmbio comercial somou mais de US$ 10 bilhões em 2012. O chanceler da Índia declarou à imprensa que há interesse do setor público indiano em que empresas daquele país participem da exploração do pré-sal.
Ambos defendem, ainda, temas em comum em fóruns multilaterais como o G4 (grupo dos países que apoiam as propostas um do outro para assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU) e Brics (grupo formado pelas economias emergentes do Brasil, da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul). Segundo Luiz Alberto Figueiredo, as negociações para implantação do Banco do Brics estão avançadas. “Esperamos que na próxima cúpula do Brics [em 2014] possamos consolidar o banco e o contingente de reserva”, disse.
Entre os resultados práticos da reunião de hoje estão a atualização de um acordo bilateral, firmado por meio da Receita Federal, para evitar a dupla tributação e a evasão de divisas. Além disso, foi assinado um acordo de assistência jurídica mútua.
Brasília – O ministro dos Negócios Estrangeiros da Índia, Salman Khurshid, disse hoje (15) que o país apoia o Brasil na criação de um marco civil internacional para a internet .
O assunto é um dos temas tratados em encontro de Khurshid com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Luiz Alberto Figueiredo.
“É uma área de grande preocupação. Esforços estão sendo feitos para encontrar um meio de prover segurança cibernética e prevenir qualquer tipo de invasão”, disse o indiano.
O Brasil defende o marco regulatório desde que vieram à tona denúncias de espionagem de empresas e governos pela Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA, na sigla em inglês).
A presidente Dilma Rousseff quer enviar proposta para um marco regulatório internacional à Organização das Nações Unidas (ONU) depois de o marco civil brasileiro ser aprovado no Congresso Nacional. Segundo Figueiredo, a conversa com a Índia sobre o tema foi “ótima” e os países permanecerão em contato sobre o assunto.
Os chanceleres do Brasil e da Índia participaram nesta terça-feira da 6º Reunião da Comissão Mista Ministerial de Cooperação Política, Econômica, Científica, Tecnológica e Cultural Brasil-Índia. Os países têm aproximação comercial e política. O Brasil e a Índia têm um acordo de preferência tarifária firmado por meio do Mercosul, cuja ampliação está em debate. O intercâmbio comercial somou mais de US$ 10 bilhões em 2012. O chanceler da Índia declarou à imprensa que há interesse do setor público indiano em que empresas daquele país participem da exploração do pré-sal.
Ambos defendem, ainda, temas em comum em fóruns multilaterais como o G4 (grupo dos países que apoiam as propostas um do outro para assentos permanentes no Conselho de Segurança da ONU) e Brics (grupo formado pelas economias emergentes do Brasil, da Rússia, da Índia, da China e da África do Sul). Segundo Luiz Alberto Figueiredo, as negociações para implantação do Banco do Brics estão avançadas. “Esperamos que na próxima cúpula do Brics [em 2014] possamos consolidar o banco e o contingente de reserva”, disse.
Entre os resultados práticos da reunião de hoje estão a atualização de um acordo bilateral, firmado por meio da Receita Federal, para evitar a dupla tributação e a evasão de divisas. Além disso, foi assinado um acordo de assistência jurídica mútua.