Implante cerebral poderá devolver visão e audição
Interface neural pode oferecer transmissão de áudio e vídeo para o cérebro, mas ainda é preciso pesquisa científica
Lucas Agrela
Publicado em 22 de janeiro de 2016 às 10h24.
São Paulo – A Darpa, divisão de pesquisas de tecnologias de defesa do exército dos Estados Unidos, anunciou nesta semana um projeto que visa a criação de um implante que permitirá que o cérebro se comunique com máquinas, algo como uma telepatia entre humanos e computadores .
Chamado NESD (Neural Engineering System Design), o dispositivo teria o tamanho aproximado de um dado e teria também aplicações para a saúde. Por exemplo, a integração do cérebro com máquinas em tempo real pode ajudar a criar melhores soluções compensatórias para pessoas com problemas de visão e audição.
O NESD poderia transmitir informações como áudio e vídeo – este último chegaria em uma resolução mais alta do que a encontrada em televisores com telas 4K disponíveis no mercado atualmente.
Como indica o The Next Web , há uma série de aplicações possíveis para um implante como este que a Darpa trabalha para viabilizar. Daria para fazer pesquisas instantâneas no Google, conversar com amigos ou mesmo receber orientações para chegar a um determinado destino.
Nos próximos quatro anos, a Darpa vai investir 60 milhões de dólares no projeto NESD.
As interfaces neurais que existem hoje tentam enviar uma série de informações por meio de 100 canais, cada um reunindo dezenas de milhares de neurônios por vez. O projeto da Darpa se propõe a ser mais organizado e a gerar menos ruído na comunicação. A ideia é que o implante possa trocar dados de forma clara e individual com qualquer neurônio – porém, com limite de 1 milhão – em uma determina área do cérebro humano.
No entanto, para que esse implante neural seja viável, a Darpa deixa claro que serão necessárias algumas descobertas em diversas disciplinas, como neurociência, biologia sintética, sistemas de engenharia, eletrônicos de baixo consumo e provas clínicas.
Por conta disso, o órgão não estabelece uma data para que essa interface homem-máquina seja criada. Por outro lado, diversos especialistas nesses campos serão contratados para trabalhar no projeto, que pode ajudar a criar soldados conectados, bem como oferecer soluções melhores para problemas auditivos e visuais de civis.
São Paulo – A Darpa, divisão de pesquisas de tecnologias de defesa do exército dos Estados Unidos, anunciou nesta semana um projeto que visa a criação de um implante que permitirá que o cérebro se comunique com máquinas, algo como uma telepatia entre humanos e computadores .
Chamado NESD (Neural Engineering System Design), o dispositivo teria o tamanho aproximado de um dado e teria também aplicações para a saúde. Por exemplo, a integração do cérebro com máquinas em tempo real pode ajudar a criar melhores soluções compensatórias para pessoas com problemas de visão e audição.
O NESD poderia transmitir informações como áudio e vídeo – este último chegaria em uma resolução mais alta do que a encontrada em televisores com telas 4K disponíveis no mercado atualmente.
Como indica o The Next Web , há uma série de aplicações possíveis para um implante como este que a Darpa trabalha para viabilizar. Daria para fazer pesquisas instantâneas no Google, conversar com amigos ou mesmo receber orientações para chegar a um determinado destino.
Nos próximos quatro anos, a Darpa vai investir 60 milhões de dólares no projeto NESD.
As interfaces neurais que existem hoje tentam enviar uma série de informações por meio de 100 canais, cada um reunindo dezenas de milhares de neurônios por vez. O projeto da Darpa se propõe a ser mais organizado e a gerar menos ruído na comunicação. A ideia é que o implante possa trocar dados de forma clara e individual com qualquer neurônio – porém, com limite de 1 milhão – em uma determina área do cérebro humano.
No entanto, para que esse implante neural seja viável, a Darpa deixa claro que serão necessárias algumas descobertas em diversas disciplinas, como neurociência, biologia sintética, sistemas de engenharia, eletrônicos de baixo consumo e provas clínicas.
Por conta disso, o órgão não estabelece uma data para que essa interface homem-máquina seja criada. Por outro lado, diversos especialistas nesses campos serão contratados para trabalhar no projeto, que pode ajudar a criar soldados conectados, bem como oferecer soluções melhores para problemas auditivos e visuais de civis.