IBM quer usar supercomputador Watson para combater o câncer
Em parceria com consórcio da área de saúde, a IBM vai usar Watson para escanear mutações genéticas e descobrir o melhor tratamento para cada tipo de câncer
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2014 às 10h44.
São Paulo - O supercomputador Watson vai ganhar em breve mais uma utilidade. Depois de vencer o programa de perguntas e respostas Jeopardy!, a criação da IBM vai encarar um novo desafio: auxiliar médicos no tratamento do câncer .
Atualmente, pacientes com a doença são tratados de acordo com a parte do corpo onde o tumor aparece. O problema disso é que o câncer não varia apenas em função da área onde se manifesta, mas também por conta de mutações genéticas.
A ideia da IBM é analisar como essas mudanças de DNA se relacionam e desenvolver tratamentos personalizados de câncer para cada paciente.
Nessa missão, a empresa de tecnologia contará com o apoio do New York Genome Center (NYGN), consórcio que reúne hospitais e escolas de medicina de Nova York.
Na prática
Na prática, a nova tarefa de Watson será realizada assim: o supercomputador irá escanear milhares de mutações presentes em cerca de 20 pacientes com glioblastoma (tipo de mais comum de tumor maligno no cérebro).
As informações serão reunidas num estudo e ficarão à disposição de médicos, que poderão usá-las para saber qual o melhor tratamento para cada tumor.
"O Watson pode ser usado, em vez de ganhar o Jeopardy!, para vencer o câncer", afirmou Bob Darnell, coordenador e diretor científico do NYGN, em entrevista ao site americano Fast Company.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 8 milhões de pessoas morreram de câncer em 2012. Além de ser usado para ajudar no tratamento da doença, o Watson também pode chegar em breve às telas de tablets e smartphones.
São Paulo - O supercomputador Watson vai ganhar em breve mais uma utilidade. Depois de vencer o programa de perguntas e respostas Jeopardy!, a criação da IBM vai encarar um novo desafio: auxiliar médicos no tratamento do câncer .
Atualmente, pacientes com a doença são tratados de acordo com a parte do corpo onde o tumor aparece. O problema disso é que o câncer não varia apenas em função da área onde se manifesta, mas também por conta de mutações genéticas.
A ideia da IBM é analisar como essas mudanças de DNA se relacionam e desenvolver tratamentos personalizados de câncer para cada paciente.
Nessa missão, a empresa de tecnologia contará com o apoio do New York Genome Center (NYGN), consórcio que reúne hospitais e escolas de medicina de Nova York.
Na prática
Na prática, a nova tarefa de Watson será realizada assim: o supercomputador irá escanear milhares de mutações presentes em cerca de 20 pacientes com glioblastoma (tipo de mais comum de tumor maligno no cérebro).
As informações serão reunidas num estudo e ficarão à disposição de médicos, que poderão usá-las para saber qual o melhor tratamento para cada tumor.
"O Watson pode ser usado, em vez de ganhar o Jeopardy!, para vencer o câncer", afirmou Bob Darnell, coordenador e diretor científico do NYGN, em entrevista ao site americano Fast Company.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, cerca de 8 milhões de pessoas morreram de câncer em 2012. Além de ser usado para ajudar no tratamento da doença, o Watson também pode chegar em breve às telas de tablets e smartphones.