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IBM lidera registro de patentes nos EUA pelo 22º ano seguido

Com o registro de 7.534 patentes, a IBM foi a empresa foi mais patentes em 2014. Delas, 19 foram concedidas ao laboratório brasileiro da empresa

3. IBM - Sensibilidade cultural (Getty Images)

Victor Caputo

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 11h37.

São Paulo – Pelo 22º ano consecutivo, a IBM é líder no número de patentes registradas nos Estados Unidos . Ao todo, foram 7.534 registros de patentes concedidos à companhia em 2014. Delas, 500 são provenientes de estudos em computação cognitiva, área do famoso computador Watson.

Das mais de sete mil patentes, 19 foram concedidas ao laboratório brasileiro de pesquisa da IBM. O material gerado no Brasil é registrado pela empresa no Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO).

As 19 patentes obtidas pelo laboratório brasileiro são um reflexo dos primeiros anos de trabalho do laboratório – em 2015, ele completará cinco anos de atividades.

O registro de patentes leva tempo. As pesquisas são submetidas ao órgão americano e são analisadas. A média de tempo para que uma patente seja conferida a quem submeteu o pedido é de três anos.

“Esse número, portanto, representa o acumulado do primeiro e do segundo ano de trabalho. Daqui para frente, podemos ter entre 30 e 40 patentes aprovadas por ano”, disse Ulisses Mello, diretor do Laboratório de Pesquisas da IBM Brasil, a EXAME.com.

Desde o início das atividades do laboratório, já foram submetidos mais de 120 pedidos de patentes pelo laboratório brasileiro. Parte delas deve ser aprovada ao longo dos próximos anos.

Caso haja o aumento esperado no registro de patentes no órgão americano, o laboratório brasileiro da IBM deve ser responsável por boa parte das patentes brasileiras registradas nos EUA.

De acordo com o USPTO, em 2013, o Brasil foi responsável pelo registro de 254 patentes nos Estados Unidos – ficou em 26º lugar (os números de 2014 ainda não foram divulgados). Com a expectativa de 30 a 40 patentes aprovadas por ano para o futuro, o laboratório da IBM no Brasil poderá ser responsável por cerca de 15% dos registros.

Luta contra ebola

O laboratório brasileiro trabalha, em alguns momentos, em parceria com outros ao redor do mundo. Um exemplo recente de esforço conjunto foi na luta contra o ebola .

Um sistema de análise de dados e engajamento de cidadãos foi criado em Serra Leoa. A tecnologia permitia que cidadãos enviassem informações ao governo local por SMS e ligações telefônicas.

O projeto foi sediado pelo laboratório africano da IBM. O centro brasileiro, no entanto, foi um dos que trabalhou em conjunto.

Moeda de negociação

De 1993 até 2014, a IBM conseguiu o registro de mais de 81 mil patentes.

“Acredito que esse número venha de uma cultura de inovação que existe dentro da IBM. Uma das métricas importantes para nós é a geração de propriedade intelectual”, disse Mello.

Parte das patentes nunca é colocada em prática, no entanto. Outras são usadas como formas de negociação. De acordo com Mello, o licenciamento de patentes rende à IBM entre 1 e 1,2 bilhão de dólares por ano.

Depois da IBM, as empresas que mais registraram patentes nos EUA em 2014 foram a Samsung (com 4.952), Canon (com 4.055) e Sony (com 3.224).

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Das mais de sete mil patentes, 19 foram concedidas ao laboratório brasileiro de pesquisa da IBM. O material gerado no Brasil é registrado pela empresa no Escritório de Patentes e Marcas dos Estados Unidos (USPTO).

As 19 patentes obtidas pelo laboratório brasileiro são um reflexo dos primeiros anos de trabalho do laboratório – em 2015, ele completará cinco anos de atividades.

O registro de patentes leva tempo. As pesquisas são submetidas ao órgão americano e são analisadas. A média de tempo para que uma patente seja conferida a quem submeteu o pedido é de três anos.

“Esse número, portanto, representa o acumulado do primeiro e do segundo ano de trabalho. Daqui para frente, podemos ter entre 30 e 40 patentes aprovadas por ano”, disse Ulisses Mello, diretor do Laboratório de Pesquisas da IBM Brasil, a EXAME.com.

Desde o início das atividades do laboratório, já foram submetidos mais de 120 pedidos de patentes pelo laboratório brasileiro. Parte delas deve ser aprovada ao longo dos próximos anos.

Caso haja o aumento esperado no registro de patentes no órgão americano, o laboratório brasileiro da IBM deve ser responsável por boa parte das patentes brasileiras registradas nos EUA.

De acordo com o USPTO, em 2013, o Brasil foi responsável pelo registro de 254 patentes nos Estados Unidos – ficou em 26º lugar (os números de 2014 ainda não foram divulgados). Com a expectativa de 30 a 40 patentes aprovadas por ano para o futuro, o laboratório da IBM no Brasil poderá ser responsável por cerca de 15% dos registros.

Luta contra ebola

O laboratório brasileiro trabalha, em alguns momentos, em parceria com outros ao redor do mundo. Um exemplo recente de esforço conjunto foi na luta contra o ebola .

Um sistema de análise de dados e engajamento de cidadãos foi criado em Serra Leoa. A tecnologia permitia que cidadãos enviassem informações ao governo local por SMS e ligações telefônicas.

O projeto foi sediado pelo laboratório africano da IBM. O centro brasileiro, no entanto, foi um dos que trabalhou em conjunto.

Moeda de negociação

De 1993 até 2014, a IBM conseguiu o registro de mais de 81 mil patentes.

“Acredito que esse número venha de uma cultura de inovação que existe dentro da IBM. Uma das métricas importantes para nós é a geração de propriedade intelectual”, disse Mello.

Parte das patentes nunca é colocada em prática, no entanto. Outras são usadas como formas de negociação. De acordo com Mello, o licenciamento de patentes rende à IBM entre 1 e 1,2 bilhão de dólares por ano.

Depois da IBM, as empresas que mais registraram patentes nos EUA em 2014 foram a Samsung (com 4.952), Canon (com 4.055) e Sony (com 3.224).

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