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Huawei quer alcançar Apple em 3 anos

Companhia quer aumentar sua participação de mercado de cerca de 7% agora para mais de 25% "a longo prazo”

Homem olhando para um celular da Huawei em uma loja de eletrônicos de Xangai, na China (Carlos Barria/Reuters/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2014 às 23h24.

A Huawei Technologies , maior fabricante chinesa de equipamentos para redes e telefonia, disse que pretende ultrapassar a Apple no mercado mundial de smartphones nos próximos dois ou três anos com o lançamento de novas tecnologias.

A companhia pretende aumentar sua participação de mercado de cerca de 7 por cento agora para mais de 25 por cento “a longo prazo”, disse Richard Yu, diretor da unidade de consumo da Huawei.

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A Apple teve uma participação de 12 por cento no segundo trimestre e a Samsung Electronics, teve uma de 25 por cento, segondo a IDC.

Com exceção da Apple, da Samsung e da Huawei, todas as fabricantes de smartphones terão dificuldades para se manter no mercado, disse ele.

“Três ou quatro fornecedores sobreviverão, o resto vai desaparecer”, disse Yu em entrevista à Bloomberg Television, ontem na feira IFA em Berlim.

Em um claro desafio a suas rivais, ontem a Huawei apresentou o smartphone Ascend Mate 7, cuja tela de 6 polegadas é maior do que a dos novos aparelhos apresentados pela Samsung na feira IFA e que a dos novos dispositivos Apple que devem ser lançados na semana que vem.

O volume físico do telefone da Huawei, que possui uma carcaça de metal, é um terço menor do que o do Galaxy Note 3, da Samsung, de acordo com Shao Yang, vice-presidente de marketing na unidade de consumo da Huawei.

O aparelho custará a partir de 499 euros (US$ 650) neste mês em diversos mercados europeus e asiáticos. Ele provavelmente será vendido na América do Norte no ano que vem, disse Yang no dia 3 de setembro.

O outro novo lançamento da Huawei é o Ascend G7, um smartphone com uma tela de 5,5 polegadas, que custará 299 euros.

“Estamos tentando sair da segunda camada”, que inclui pares como a Sony e a LG Electronics, "e entrar na primeira camada” para competir com a Apple e a Samsung, disse Yang.

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