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Hackers do Estado Islâmico são suspeitos de invadir Twitter do governo dos EUA

Autoridades norte-americanas disseram que a conta no Twitter e no YouTube do Comando Central foram suspensas

twitter (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2015 às 16h17.

A conta no Twitter do Comando Militar dos Estados Unidos, que supervisiona as operações no Oriente Médio, foi invadida nesta segunda-feira por pessoas que se mostraram simpatizantes do grupo militante Estado Islâmico, alvo de bombardeios norte-americanos.

Autoridades norte-americanas disseram que a conta no Twitter e no YouTube do Comando Central foram suspensas, depois de serem comprometidas. Duas autoridades da área de defesa do país, falando em condição de anonimato, afirmaram que a ação hacker era um constrangimento, mas não parecia ser uma ameaça à segurança.

A Casa Branca disse que monitorava a extensão do incidente.

"Em nome de Alá, o Clemente, o Misericordioso, o cibercalifado continua sua ciberjihad", disse o Twitter do Comando Central depois de hackeado.

A conta tinha diversas mensagens dos hackers, incluindo uma para que os soldados norte-americanos se cuidassem. A conta no YouTube tinha dois vídeos que pareciam ter ligação com o Estado Islâmico.

A conta no Twitter publicou uma lista de generais e endereços. Tuítes posteriores diziam "Redes do Pentágono hackeadas! Cenários chineses" e "Redes do Pentágono hackeadas. Cenários coreanos".

"Nós podemos confirmar que o Twitter e o YouTube do Comando Central foram comprometidos hoje. Estamos tomando as medidas apropriadas para resolver o tema", disse o Comando Central em comunicado.

O presidente norte-americano, Barack Obama, está preparando novas propostas para proteger os Estados Unidos de ciberameaças a sua segurança.

Depois da ação hacker, no topo da conta do Comando Central no Twitter aparecia uma figura num cachecol preto e branco e as palavras "Cibercalifado" e "Eu amo você ISIS", a sigla do Estado Islâmico.

O Comando Central tem sua base na Flórida e é responsável pelas operações militares no Oriente médio e na região central da Ásia. Supervisiona as guerras no Iraque e no Afeganistão e gerencia os ataques aéreos contra o Estado Islâmico no Iraque e na Síria.

(Reportagem de Doina Chiacu)

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