Hacker divulga dados de homem cadastrado em site de traição
Canadense que teve dados vazados já havia feito pagamento para que o site que promove encontros extraconjugais deletasse o seu perfil há dois anos
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Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2015 às 17h04.
Um canadense que já foi cadastrado no Ashley Madison, site de relacionamentos que promove encontros extraconjugais, pagou a empresa para que seu perfil fosse deletado, há dois anos. Mas ele foi um dos dois usuários cujas informações pessoais foram vazadas por hackers que ameaçam divulgar dados particulares caso o site não seja imediatamente tirado do ar. Os hackers também apresentaram as informações de outro homem, um americano.
“Não entrava no site há muito, muito tempo”, disse o homem ao jornal canadense Toronto Sun, em uma reportagem publicada na sexta-feira (24), ressaltando que na verdade ele nunca usou a página para trair sua mulher, com quem é casado há 20 anos. “É um [site] estúpido. Você entra apenas para ver o que está acontecendo. Era uma imensa perda de tempo … se cadastrar”.
Ele disse que pagou 19 dólares (cerca de 60 reais) para ter seus dados pessoais apagados do site, e ficou revoltado ao ver seu nome divulgado pelo grupo hacker The Impact Team, como prova de que eles efetivamente estavam em poder da lista de usuários do Ashley Madison. A empresa supostamente manteve as informações do canadense, mesmo ele tendo pago pelo serviço “full delete”.
O Impact Team invadiu o site em 19 de julho e divulgou um manifesto se queixando especialmente desse serviço, chamado de “fraude lucrativa” pelos hackers. Os invasores acusam a empresa de guardar os detalhes de compras, nomes reais e endereços dos clientes mesmo após eles pagarem para terem suas informações excluídas.
“O 'Full Deleted' gerou 1,7 milhão de dólares em receitas ao Avid Life Media [grupo proprietário do Ashley Madison] em 2014”, afirma o manifesto.
“Temos os dados completos dos perfis em nosso banco de dados, e iremos divulgá-los logo caso o Ashley Madison continue no ar. E com mais de 37 milhões de usuários, a maioria dos Estados Unidos e Canadá , uma percentagem significante da população está prestes a ter um dia muito ruim, incluíndo muita gente rica e poderosa”, dizem os hackers.
O Avid Life Media não se manifestou a respeito das denúncias a respeito do serviço Full Delete. Na segunda-feira (20), a empresa afirmou que está “tomando todos os passos possíveis para mitigar o ataque.”
Com 37 milhões de usuários, o Ashley Madison é o site mais conhecido para relações extraconjugais. Com o slogan “A vida é curta. Tenha um caso”, a página tem 124 milhões de visitantes mensais e funciona em 30 países.
Um canadense que já foi cadastrado no Ashley Madison, site de relacionamentos que promove encontros extraconjugais, pagou a empresa para que seu perfil fosse deletado, há dois anos. Mas ele foi um dos dois usuários cujas informações pessoais foram vazadas por hackers que ameaçam divulgar dados particulares caso o site não seja imediatamente tirado do ar. Os hackers também apresentaram as informações de outro homem, um americano.
“Não entrava no site há muito, muito tempo”, disse o homem ao jornal canadense Toronto Sun, em uma reportagem publicada na sexta-feira (24), ressaltando que na verdade ele nunca usou a página para trair sua mulher, com quem é casado há 20 anos. “É um [site] estúpido. Você entra apenas para ver o que está acontecendo. Era uma imensa perda de tempo … se cadastrar”.
Ele disse que pagou 19 dólares (cerca de 60 reais) para ter seus dados pessoais apagados do site, e ficou revoltado ao ver seu nome divulgado pelo grupo hacker The Impact Team, como prova de que eles efetivamente estavam em poder da lista de usuários do Ashley Madison. A empresa supostamente manteve as informações do canadense, mesmo ele tendo pago pelo serviço “full delete”.
O Impact Team invadiu o site em 19 de julho e divulgou um manifesto se queixando especialmente desse serviço, chamado de “fraude lucrativa” pelos hackers. Os invasores acusam a empresa de guardar os detalhes de compras, nomes reais e endereços dos clientes mesmo após eles pagarem para terem suas informações excluídas.
“O 'Full Deleted' gerou 1,7 milhão de dólares em receitas ao Avid Life Media [grupo proprietário do Ashley Madison] em 2014”, afirma o manifesto.
“Temos os dados completos dos perfis em nosso banco de dados, e iremos divulgá-los logo caso o Ashley Madison continue no ar. E com mais de 37 milhões de usuários, a maioria dos Estados Unidos e Canadá , uma percentagem significante da população está prestes a ter um dia muito ruim, incluíndo muita gente rica e poderosa”, dizem os hackers.
O Avid Life Media não se manifestou a respeito das denúncias a respeito do serviço Full Delete. Na segunda-feira (20), a empresa afirmou que está “tomando todos os passos possíveis para mitigar o ataque.”
Com 37 milhões de usuários, o Ashley Madison é o site mais conhecido para relações extraconjugais. Com o slogan “A vida é curta. Tenha um caso”, a página tem 124 milhões de visitantes mensais e funciona em 30 países.