Tecnologia

Hackers derrubam sites públicos em ato pró manifestações

Ação acontece em solidariedade às manifestações de rua realizadas em várias cidades do Brasil na noite de segunda-feira

Manifestantes seguram cartazes contra o governo durante quinto protesto em São Paulo (Alex Almeida)

Manifestantes seguram cartazes contra o governo durante quinto protesto em São Paulo (Alex Almeida)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2013 às 09h54.

São Paulo - Hackers de grupos como Anonymous, AnonCyber e CyberGhost realizaram uma série de invasões e ataques de negação de serviço contra sites públicos e perfis de autoridades nas redes sociais. A ação acontece em solidariedade às manifestações de rua realizadas em várias cidades do Brasil na noite de segunda-feira (10).

Um dos alvos preferidos dos hackers são os sites ligados à Copa do Mundo, evento muito criticado por manifestantes em todo o Brasil. De acordo com mensagem publicada pelo grupo AnonCyber, a construção de estádios para a Copa usou recursos públicos que poderiam ter fins, na sua opinião, mais nobres, como financiar investimentos em saúde e educação. Os movimentos cyberativistas também criticam a corrupção na construção das arenas para a Copa.

O site do Mineirão, maior estádio de Minas Gerais, está fora do ar desde às 22 horas. Já o portal oficial do governo brasileiro para reunir informações sobre a Copa do Mundo, o Copa2014.gov, está indisponível deste o início da noite. O perfil oficial da presente Dilma na rede social Instagram também está fora do ar.

Mais cedo, o site da Assembleia Legislativa da Bahia foi atacado. O site do Exército Brasileiro também foi alvo dos militantes digitais e ficou inacessível desde às 20 horas de segunda-feira.

Os ataques desta segunda-feira, seguem ações já realizadas ao longo da última semana, quando sites do governo paulista, como o portal da Secretaria de Educação do Estado e o serviço online da Polícia Militar foram alvos de ataques hacker.

O site Chic, de Gloria Kalil no portal iG, também foi invadido. Imagens de pessoas com roupas sofisticadas foram substituídas por fotos de manifestantes nas ruas.

O site do PMDB também foi invadido na madrugada de segunda para terça-feira.

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