Tecnologia

Hackers atacam site da Bolsa de Tel Aviv

Eles também atacaram o site da companhia aérea israelense El Al

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2012 às 13h06.

Jerusalém - Os sites oficiais da Bolsa de Tel Aviv e da companhia aérea israelense El Al deixaram de funcionar na manhã desta segunda-feira por um suposto ataque de hackers, que se repetem quase diariamente desde o início do ano.

Os novos ataques ocorreram um dia depois de o movimento islâmico Hamas ter pedido aos hackers palestinos e árabes a 'declararem uma guerra eletrônica contra a ocupação israelense'.

Horas antes de os sites serem afetados, um hacker identificado como saudita alertou a imprensa israelense de que em breve seria cometido um ataque por um grupo pró-palestino chamado 'Pesadelo'.

Por volta das 10h da manhã (horário local), o site da El Al parou de carregar corretamente, enquanto o da Bolsa de Tel Aviv não permitia fazer a maioria das funções e só mostrava informações do mercado, informou o serviço de notícias 'Ynetnews'. O trabalho na Bolsa, no entanto, não foi afetado pelo incidente e continuou operando com normalidade.

Os hackers israelenses continuam revidando aos ataques: um hacker judeu e pró-israelense conhecido como 'Hanibal' divulgou nesta segunda-feira dados de 20 mil usuários árabes do Facebook e ameaçou publicar dados de 10 milhões de clientes de bancos iranianos e sauditas.

O porta-voz do Hamas em Gaza Sami Abu Zuhri declarou no domingo que os ataques virtuais que se multiplicaram recentemente 'são a abertura de um novo campo de resistência à ocupação e o início de uma guerra eletrônica contra a ocupação israelense'.


Israel reforçou nos últimos meses as unidades do Exército destinadas a prevenir crimes eletrônicos. Em dezembro, as Forças de Defesa do país recrutaram cerca de 300 jovens para aumentar a segurança na rede e combater a ameaça crescente.

No início de janeiro, um grupo de hackers da Arábia Saudita que se identificou como 'Group-XP' assumiu o roubo e a publicação dos dados de milhares de cartões de crédito israelenses.

A informação revelada incluía, além dos números dos cartões, seus códigos de segurança, endereços pessoais, nomes, números de telefones e da carteira de identidade de seus proprietários, que tinham sido roubados de uma base de dados de clientes do popular site israelense de esportes http://www.one.co.il.

Após a divulgação da informação, o Banco de Israel pediu à população que esteja atenta ao uso dos cartões e que os cancele caso suspeite que possam estar sendo usados por outras pessoas.

Pouco depois, foi atacado o site do vice-ministro das Relações Exteriores de Israel, Dani Ayalon, que chamou o ato de 'ataques terroristas' e advertiu que seu país 'responderá com força aos hackers que ameaçarem a soberania israelense'. 

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseHackersIsraelPalestinaseguranca-digital

Mais de Tecnologia

Como saber meu número de celular?

Apple anuncia transição de CFO: Luca Maestri passa o bastão para Kevan Parekh em 2025

Apple vai lançar novos iPhones, AirPods e smartwatches em setembro; saiba o que esperar

Google anuncia novo centro de engenharia em São Paulo — empresa já está contratando talentos

Mais na Exame