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GVT prepara novos serviços de TV e telefonia fixa

Ideia da GVT é conseguir gerar novas fontes de receita através da inovação, explorando o potencial de crescimento da banda larga e da TV por assinatura

GVT: a partir ainda deste ano, mas mais efetivamente em 2014, todos os novos acessos serão baseados em fibra até a casa do assinante (FTTH), com a tecnologia GPON (Yasuyoshi Chiba/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2013 às 11h37.

São Paulo - De fôlego renovado após o acordo com a Echostar, controladora da terceira maior operadora de TV paga norte-americana, a Dish, e da operadora de satélites Hughes, a GVT prepara uma série de mudanças estratégicas para garantir o crescimento da empresa no mercado brasileiro.

Em seu discurso durante painel da Futurecom 2013, o presidente da operadora, Amos Genish, ressaltou a desaceleração econômica e a queda de 17,6% nas receitas da telefonia fixa e de 31,5% na média de minutos por usuário fixo (MOU) nos últimos cinco anos; ao passo que a banda larga e a TV por assinatura cresceram 11% e 28%, respectivamente, entre 2010 e 2012.

"O consumidor está cada vez mais exigente, querendo mais qualidade e menor custo. Investimos milhões em sistemas de TI para ter mais conhecimento dos nossos clientes e entregar para o mercado ofertas segmentadas para atender complicações de casas mais complexas, com múltiplos dispositivos conectados, Wi-Fi e conteúdo não-linear", disse Genish.

A ideia da GVT é conseguir gerar novas fontes de receita através da inovação, explorando o potencial de crescimento da banda larga e da TV por assinatura, além, obviamente, de otimização dos gastos de investimentos e expansão geográfica. Para tanto, Genish revelou algumas ações práticas.

A partir ainda deste ano, mas mais efetivamente em 2014, todos os novos acessos serão baseados em fibra até a casa do assinante (FTTH), com a tecnologia GPON. "O custo para implantação de GPON e o de VDSL (usando técnicas de) vectoring está igual. Não há mais motivo para não construir mais FTTH", justifica o presidente da GVT. Vale ressaltar que, justamente por ter uma rede com arquitetura de próxima geração, com fibras nos armários muito próximos da casa dos usuários (entre 200 m e 400 m), a GVT até então preferia investir no par de cobre com bonding e/ou vectoring VDSL para levar altas velocidades sem precisar investir diretamente no FTTH. O cenário agora mudou.


"Com o crescimento dos deployments de fibra, os equipamentos na casa do usuário estão em um nível mais competitivo, assim como a fibra e os elementos de rede e a própria parte de instalação com ferramentas e treinamento de profissionais", explicou a este noticiário o vice-presidente de marketing da operadora, Marco Lopes. Segundo ele, a implantação de fibra está sendo acelerada em Curitiba e há bairros na cidade de São Paulo, onde a operadora começou a atuar apenas este ano, em que os acessos são 100% fibra.

Novo serviço de TV paga

Genish prometeu reformular e relançar seu serviço de TV paga em 2014. "Visitei o Canal+ na França e vi todos os seus produtos para assistir TV anytime, everywhere e é chocante como estamos atrasados no Brasil. A GVT está tentando, temos o Outra Chance (serviço de catch-up), mas estúdios e programadoras aqui no Brasil ainda estão resistentes. Há receitas novas e clientes buscando cada vez mais uma TV diferente e ano que vem a GVT terá a TV mais avançada do Brasil", promete o presidente da tele. É evidente que o relançamento do serviço de TV por assinatura já deverá contar com a expertise da Echostar não apenas em TV, mas também em caixas conectadas, como o Slingbox (que permite streaming da programação da TV por assinatura utilizando qualquer conexão banda larga em qualquer lugar), e em vídeo on-demand.

Na parte de conteúdos on-demand, GVT deve aumentar o portfólio do seu serviço de streaming para clientes de banda larga Power Music Club . "Temos mais de um milhão de músicas e 220 mil clientes multiscreen. Em fevereiro vamos aumentar o número de músicas para 4 milhões e teremos 50 mil vídeos", conta Genish.

Telefonia fixa

Para agregar valor ao serviço de telefonia fixa e tentar estancar a perda de receitas, a GVT lançará o Freedom, uma espécie de extensão da linha fixa do cliente em seus smartphones. "O produto está em teste piloto e vai sair até o final do ano", garante Genish.


De acordo Lopes, trata-se de um app, com versões para Android e iOS, que permite a realização e recebimento de chamadas a partir do smartphone com o número fixo do cliente. "Basta que o smartphone esteja conectado na Internet. O objetivo é dar mais valor para o consumidor de telegonia fixa com a mobilidade e tentar conter a queda nos minutos utilizados, mas oferecendo um serviço integrado, com interconexão na rede fixa da GVT", detalha Lopes. Os testes estão sendo realizados com alguns clientes há dois meses. A operadora já tinha um modelo semelhante para o Vono, seu serviço de VoIP.

Outro serviço, este já operacional, é a possibilidade de os assinantes terem acesso a todas as informações de chamadas recebidas, realizadas e perdidas a partir da tela de seu televisor. Os serviços foram desenvolvidos em cima da plataforma IMS da GVT. "Temos muitos outros serviços que estamos estudando", garante Lopes.

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São Paulo - De fôlego renovado após o acordo com a Echostar, controladora da terceira maior operadora de TV paga norte-americana, a Dish, e da operadora de satélites Hughes, a GVT prepara uma série de mudanças estratégicas para garantir o crescimento da empresa no mercado brasileiro.

Em seu discurso durante painel da Futurecom 2013, o presidente da operadora, Amos Genish, ressaltou a desaceleração econômica e a queda de 17,6% nas receitas da telefonia fixa e de 31,5% na média de minutos por usuário fixo (MOU) nos últimos cinco anos; ao passo que a banda larga e a TV por assinatura cresceram 11% e 28%, respectivamente, entre 2010 e 2012.

"O consumidor está cada vez mais exigente, querendo mais qualidade e menor custo. Investimos milhões em sistemas de TI para ter mais conhecimento dos nossos clientes e entregar para o mercado ofertas segmentadas para atender complicações de casas mais complexas, com múltiplos dispositivos conectados, Wi-Fi e conteúdo não-linear", disse Genish.

A ideia da GVT é conseguir gerar novas fontes de receita através da inovação, explorando o potencial de crescimento da banda larga e da TV por assinatura, além, obviamente, de otimização dos gastos de investimentos e expansão geográfica. Para tanto, Genish revelou algumas ações práticas.

A partir ainda deste ano, mas mais efetivamente em 2014, todos os novos acessos serão baseados em fibra até a casa do assinante (FTTH), com a tecnologia GPON. "O custo para implantação de GPON e o de VDSL (usando técnicas de) vectoring está igual. Não há mais motivo para não construir mais FTTH", justifica o presidente da GVT. Vale ressaltar que, justamente por ter uma rede com arquitetura de próxima geração, com fibras nos armários muito próximos da casa dos usuários (entre 200 m e 400 m), a GVT até então preferia investir no par de cobre com bonding e/ou vectoring VDSL para levar altas velocidades sem precisar investir diretamente no FTTH. O cenário agora mudou.


"Com o crescimento dos deployments de fibra, os equipamentos na casa do usuário estão em um nível mais competitivo, assim como a fibra e os elementos de rede e a própria parte de instalação com ferramentas e treinamento de profissionais", explicou a este noticiário o vice-presidente de marketing da operadora, Marco Lopes. Segundo ele, a implantação de fibra está sendo acelerada em Curitiba e há bairros na cidade de São Paulo, onde a operadora começou a atuar apenas este ano, em que os acessos são 100% fibra.

Novo serviço de TV paga

Genish prometeu reformular e relançar seu serviço de TV paga em 2014. "Visitei o Canal+ na França e vi todos os seus produtos para assistir TV anytime, everywhere e é chocante como estamos atrasados no Brasil. A GVT está tentando, temos o Outra Chance (serviço de catch-up), mas estúdios e programadoras aqui no Brasil ainda estão resistentes. Há receitas novas e clientes buscando cada vez mais uma TV diferente e ano que vem a GVT terá a TV mais avançada do Brasil", promete o presidente da tele. É evidente que o relançamento do serviço de TV por assinatura já deverá contar com a expertise da Echostar não apenas em TV, mas também em caixas conectadas, como o Slingbox (que permite streaming da programação da TV por assinatura utilizando qualquer conexão banda larga em qualquer lugar), e em vídeo on-demand.

Na parte de conteúdos on-demand, GVT deve aumentar o portfólio do seu serviço de streaming para clientes de banda larga Power Music Club . "Temos mais de um milhão de músicas e 220 mil clientes multiscreen. Em fevereiro vamos aumentar o número de músicas para 4 milhões e teremos 50 mil vídeos", conta Genish.

Telefonia fixa

Para agregar valor ao serviço de telefonia fixa e tentar estancar a perda de receitas, a GVT lançará o Freedom, uma espécie de extensão da linha fixa do cliente em seus smartphones. "O produto está em teste piloto e vai sair até o final do ano", garante Genish.


De acordo Lopes, trata-se de um app, com versões para Android e iOS, que permite a realização e recebimento de chamadas a partir do smartphone com o número fixo do cliente. "Basta que o smartphone esteja conectado na Internet. O objetivo é dar mais valor para o consumidor de telegonia fixa com a mobilidade e tentar conter a queda nos minutos utilizados, mas oferecendo um serviço integrado, com interconexão na rede fixa da GVT", detalha Lopes. Os testes estão sendo realizados com alguns clientes há dois meses. A operadora já tinha um modelo semelhante para o Vono, seu serviço de VoIP.

Outro serviço, este já operacional, é a possibilidade de os assinantes terem acesso a todas as informações de chamadas recebidas, realizadas e perdidas a partir da tela de seu televisor. Os serviços foram desenvolvidos em cima da plataforma IMS da GVT. "Temos muitos outros serviços que estamos estudando", garante Lopes.

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