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Guerra de preços marca lançamento dos novos iPhones

Novos smartphones foram lançados na Ásia a preços insuperáveis no Japão, mas proibitivos em outros países

Fãs da Apple com os novos iPhone 5S e 5C na loja da empresa em Tóquio (Yoshikazu Tsuno/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2013 às 07h25.

Tóquio - Com lojas abrindo as portas de madrugada, os novos iPhones 5c e 5s foram lançados nesta sexta-feira na Ásia, causando o alvoroço de costume, a preços insuperáveis no Japão, mas proibitivos em outros países, entre eles a China.

Os consumidores esperaram na fila durante toda a noite, na frente das lojas das operadoras de telefonia, ou da Apple , para conseguir seu aparelho o mais rápido possível.

"Passei muito frio essa noite, mas agora estou superexcitado", contou à AFP Jimmy Gunawan, de 33 anos, diante da Apple Store de Sidney, onde centenas de jovens - asiáticos em sua maioria - comemoraram a abertura das portas como se fosse um dia de festa.

"O novo iPhone 5s traz algumas novidades que me agradam, como a gravação de vídeos em câmera lenta e um foco melhorado", acrescentou.

Em Tóquio, já ao amanhecer a fila chegava a quase um quilômetro na frente da Apple Store do sofisticado bairro de Ginza. As filas diante dos pontos de venda das três operadoras japonesas - SoftBank, KDDI e, pela primeira vez, NTT Docomo - também eram enormes.

"O acordo com a NTT Docomo é um ponto positivo para a Apple no Japão", afirmou o analista da SMBC Friend Securities Toshihiko Matsuno.

No Japão, o cliente pode sair da loja de aparelho novo sem gastar um único iene. O custo do telefone - em parcelas divididas por quase dois anos - acaba sendo compensado quase integralmente pelos descontos oferecidos na conta pelos serviços da operadora. Além disso, o cliente pode conseguir até 200 euros na troca do iPhone antigo.

Na Austrália, onde a versão 5s chega ao consumidor pelo equivalente a 785 euros, ou na China, onde o 5c sai por 520 euros, muitos reclamaram do valor. A proposta do 5c é, justamente, aumentar o share da Apple nesses mercados, contra-atacando o rival sul-coreano Samsung com um preço mais acessível.

"Não vale a pena", confirmava Wang Ying, analista baseado em Pequim para a firma iResearch. Na China, vários smartphones de marcas locais custam apenas 75 euros.

Wang destacou que a Apple pode ter perdido uma oportunidade de ouro ao não chegar a um acordo com a principal operadora de telefonia do país - a China Mobile -, com seus 700 milhões de clientes. A Apple escolheu as concorrentes China Unicom e China Telecom.

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Os consumidores esperaram na fila durante toda a noite, na frente das lojas das operadoras de telefonia, ou da Apple , para conseguir seu aparelho o mais rápido possível.

"Passei muito frio essa noite, mas agora estou superexcitado", contou à AFP Jimmy Gunawan, de 33 anos, diante da Apple Store de Sidney, onde centenas de jovens - asiáticos em sua maioria - comemoraram a abertura das portas como se fosse um dia de festa.

"O novo iPhone 5s traz algumas novidades que me agradam, como a gravação de vídeos em câmera lenta e um foco melhorado", acrescentou.

Em Tóquio, já ao amanhecer a fila chegava a quase um quilômetro na frente da Apple Store do sofisticado bairro de Ginza. As filas diante dos pontos de venda das três operadoras japonesas - SoftBank, KDDI e, pela primeira vez, NTT Docomo - também eram enormes.

"O acordo com a NTT Docomo é um ponto positivo para a Apple no Japão", afirmou o analista da SMBC Friend Securities Toshihiko Matsuno.

No Japão, o cliente pode sair da loja de aparelho novo sem gastar um único iene. O custo do telefone - em parcelas divididas por quase dois anos - acaba sendo compensado quase integralmente pelos descontos oferecidos na conta pelos serviços da operadora. Além disso, o cliente pode conseguir até 200 euros na troca do iPhone antigo.

Na Austrália, onde a versão 5s chega ao consumidor pelo equivalente a 785 euros, ou na China, onde o 5c sai por 520 euros, muitos reclamaram do valor. A proposta do 5c é, justamente, aumentar o share da Apple nesses mercados, contra-atacando o rival sul-coreano Samsung com um preço mais acessível.

"Não vale a pena", confirmava Wang Ying, analista baseado em Pequim para a firma iResearch. Na China, vários smartphones de marcas locais custam apenas 75 euros.

Wang destacou que a Apple pode ter perdido uma oportunidade de ouro ao não chegar a um acordo com a principal operadora de telefonia do país - a China Mobile -, com seus 700 milhões de clientes. A Apple escolheu as concorrentes China Unicom e China Telecom.

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