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Grupo Norton compra Avast por mais de US$ 8 bilhões

O novo grupo de segurança cibernética terá mais de 500 milhões de clientes em todo mundo

O novo grupo terá mais de 500 milhões de clientes em todo o mundo (Igor Golovniov/SOPA Images/LightRocket/Getty Images)
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AFP

Publicado em 11 de agosto de 2021 às 08h17.

O grupo americano NortonLifeLock anunciou nesta quarta-feira que chegou a um acordo para comprar a rival tcheca Avast por mais de 8 bilhões de dólares, com o objetivo de criar um gigante da segurança cibernética.

O NortonLifeLock explica em um comunicado que a operação avalia a Avast em um valor entre 8,1 e 8,6 bilhões de dólares, segundo as modalidades financeiras que serão escolhidas pelos acionistas da empresa tcheca.

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O novo grupo terá mais de 500 milhões de clientes em todo o mundo.

A fusão deve representar 280 milhões de dólares de sinergia de custos por ano. Os acionistas da Avast possuirão entre 14% e 26% do novo grupo.

"Esta transação é um enorme passo adiante na segurança virtual para os consumidores", declarou Vincent Pilette, CEO da Norton.

O grupo afirmou em julho que as duas empresas têm a mesma visão do mercado e que se complementam muito bem, sobretudo no aspecto geográfico.

Para Ondrej Vlcek, CEO da Avast, a fusão permitirá aos dois grupos crescer mais "em um momento no qual as ameaças de hackers no mundo aumentam, apesar do uso de produtos de segurança virtual continuar baixo".

A pandemia provocou um aumento do risco de pirataria, com o auge do teletrabalho com aparelhos em muitos casos vulneráveis a ataques de hackers.

O novo grupo terá suas bases em Praga (República Tcheca) e em Tempe (Arizona e cotação na Bolsa Nasdaq dos Estados Unidos.

Criado em 1988, Avast é um dos grupos mais importantes de software de segurança e oferece seus produtos a empresas e clientes particulares para proteger seus computadores contra vírus e outros ataques.

Como a Avast, a NortonLifeLock (anteriormente Symantec) se concentra nos produtos de segurança para o público em geral, após a venda de sua divisão de segurança de empresas ao grupo de semicondutores Broadcom, em 2018.

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