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GPS pode tornar alertas de tsunami mais ágeis

Os deslocamentos horizontais e verticais das placas tectônicas poderiam ser identificados ainda no decorrer do terremoto

Em 11 de março do ano passado, um terremoto de magnitude 9, seguido de um enorme tsunami, devastaram o nordeste do Japão, deixando 19.000 mortos (©AFP/Arquivo / Toru Yamanaka)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2012 às 17h12.

Viena - A utilização de dados de GPS permitiria emitir mais rapidamente alertas de tsunami, avaliaram cientistas do Centro Alemão de Pesquisas em Geociência (GFZ), em Potsdam, que apresentaram seu estudo nesta quarta-feira em Viena.

"Nós analisamos os dados de 500 estações de GPS após o terremoto de Fukushima e observamos que uma estimativa correta da magnitude 9 e do tsunami seria possível entre três e quatro minutos após o início do tremor", explicou Andrey Babeyko, pesquisador do GFZ, citado em um comunicado.

Os deslocamentos horizontais e verticais das placas tectônicas poderiam ser identificados ainda no decorrer do terremoto, o que representaria uma vantagem quando o epicentro se situasse perto da costa, onde a ocorrência de um tsunami daria pouco tempo de reação.

Os instrumentos sismológicos tradicionais são comparativamente mais lentos em gerar uma estimativa completa de um tremor de terra e tendem a subestimar a magnitude de sismos importantes, segundo os pesquisadores.

Os dados de sistemas de posicionamento global, por outro lado, permitiriam produzir um alerta de tsunami mais detalhado, avaliou a equipe do GFZ, que participa do congresso anual da União Europeia de Geociência (EGU), que se celebra em Viena até a próxima sexta-feira.

Para Babeyko, tal sistema seria "um instrumento preciso em todas as regiões expostas a sismos e tsunamis".

Em 11 de março do ano passado, um terremoto de magnitude 9, seguido de um enorme tsunami, devastaram o nordeste do Japão, deixando 19.000 mortos e provocando um incidente importante na usina nuclear de Fukushima, situada perto do epicentro.

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"Nós analisamos os dados de 500 estações de GPS após o terremoto de Fukushima e observamos que uma estimativa correta da magnitude 9 e do tsunami seria possível entre três e quatro minutos após o início do tremor", explicou Andrey Babeyko, pesquisador do GFZ, citado em um comunicado.

Os deslocamentos horizontais e verticais das placas tectônicas poderiam ser identificados ainda no decorrer do terremoto, o que representaria uma vantagem quando o epicentro se situasse perto da costa, onde a ocorrência de um tsunami daria pouco tempo de reação.

Os instrumentos sismológicos tradicionais são comparativamente mais lentos em gerar uma estimativa completa de um tremor de terra e tendem a subestimar a magnitude de sismos importantes, segundo os pesquisadores.

Os dados de sistemas de posicionamento global, por outro lado, permitiriam produzir um alerta de tsunami mais detalhado, avaliou a equipe do GFZ, que participa do congresso anual da União Europeia de Geociência (EGU), que se celebra em Viena até a próxima sexta-feira.

Para Babeyko, tal sistema seria "um instrumento preciso em todas as regiões expostas a sismos e tsunamis".

Em 11 de março do ano passado, um terremoto de magnitude 9, seguido de um enorme tsunami, devastaram o nordeste do Japão, deixando 19.000 mortos e provocando um incidente importante na usina nuclear de Fukushima, situada perto do epicentro.

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