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Governo quer que empresas de telefonia compartilhem infraestrutura

Ministro Paulo Bernardo pressiona as operadoras de telefônia móvel a compartilhar a infraestrutura de rede para baratear os preços

“Estamos dispostos a ajudar, mas, em algumas coisas, vamos intervir”, avisou Paulo Bernardo (Agência Brasil)
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Da Redação

Publicado em 14 de abril de 2011 às 18h10.

Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (14) que o governo quer tornar obrigatório o compartilhamento da infraestrutura de redes pelas operadoras de telefonia celular. Ele disse que vai pedir que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) regulamente a questão, que pode baratear o serviço, já que os investimentos das empresas são menores.

“Esse setor tem muita reclamação e uma disputa muito agressiva. Não há problema em ter disputa, mas, no nosso entendimento, se houvesse o compartilhamento, o serviço poderia ser mais barato”. Segundo o ministro, o governo também vai estimular que as empresas aumentem os investimentos em infraestrutura e na ampliação das redes de fibras óticas.

“Estamos dispostos a ajudar, mas, em algumas coisas, vamos intervir”, avisou o ministro. Ele lembrou que, nesta semana, a presidente Dilma Rousseff negociou na China um investimento de US$ 12 bilhões da empresa Foxconn para a produção, no Brasil, de telas usadas em celulares de terceira geração e tablets (computadores pessoais em formato de prancheta).

Paulo Bernardo também lembrou que, recentemente, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior colocou em consulta pública as condições para inclusão dos tablets no Processo Produtivo Básico, que possibilita a desoneração do equipamento. A medida poderá resultar em preços até 31% mais baixos, na comparação com os tablets importados.

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Brasília - O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje (14) que o governo quer tornar obrigatório o compartilhamento da infraestrutura de redes pelas operadoras de telefonia celular. Ele disse que vai pedir que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) regulamente a questão, que pode baratear o serviço, já que os investimentos das empresas são menores.

“Esse setor tem muita reclamação e uma disputa muito agressiva. Não há problema em ter disputa, mas, no nosso entendimento, se houvesse o compartilhamento, o serviço poderia ser mais barato”. Segundo o ministro, o governo também vai estimular que as empresas aumentem os investimentos em infraestrutura e na ampliação das redes de fibras óticas.

“Estamos dispostos a ajudar, mas, em algumas coisas, vamos intervir”, avisou o ministro. Ele lembrou que, nesta semana, a presidente Dilma Rousseff negociou na China um investimento de US$ 12 bilhões da empresa Foxconn para a produção, no Brasil, de telas usadas em celulares de terceira geração e tablets (computadores pessoais em formato de prancheta).

Paulo Bernardo também lembrou que, recentemente, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior colocou em consulta pública as condições para inclusão dos tablets no Processo Produtivo Básico, que possibilita a desoneração do equipamento. A medida poderá resultar em preços até 31% mais baixos, na comparação com os tablets importados.

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