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Governo prepara decreto que vai desligar TV analógica

O desligamento da TV analógica não será mais de uma vez só em junho de 2016, mas começará mais cedo, em 2015, e se estenderá até 2018

O ministro Paulo Bernardo explica que o decreto também vai isentar as empresas que ainda não fizeram a digitalização de transmitirem o sinal analógico e digital simultaneamente (Antonio Cruz/ABr)
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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 10h07.

O Ministério das Comunicações e a Casa Civil estão preparando um novo decreto que formalizará a adoção de um cronograma mais flexível para o desligamento da TV analógica (switch-off).

Como já foi anunciado pelo Minicom, o desligamento da TV analógica não será mais de uma vez só em junho de 2016, mas começará mais cedo, em 2015, e se estenderá até 2018.

Outro ponto que será flexibilizado é o simulcast. O ministro Paulo Bernardo explica que o decreto também vai isentar as empresas que ainda não fizeram a digitalização de transmitirem o sinal analógico e digital simultaneamente.

Bernardo detalha que a medida beneficia os radiodifusores de pequeno porte que teriam dificuldades econômicas para manter os dois sinais. "Nós estamos propondo que possa haver a migração direta do analógico para o digital", diz ele.

Mas não é só a bondade do Minicom para com os pequenos que motivou a medida. Na verdade não há espaço no espectro para que todas as emissoras mantenham o sinal digital e o analógico simultaneamente.

Conforme divulgado na última segunda-feira pela Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), o Minicom já tem um cronograma provisório do primeiro ano de desligamento da TV analógica, que abrangerá 1.521 municípios.

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Como já foi anunciado pelo Minicom, o desligamento da TV analógica não será mais de uma vez só em junho de 2016, mas começará mais cedo, em 2015, e se estenderá até 2018.

Outro ponto que será flexibilizado é o simulcast. O ministro Paulo Bernardo explica que o decreto também vai isentar as empresas que ainda não fizeram a digitalização de transmitirem o sinal analógico e digital simultaneamente.

Bernardo detalha que a medida beneficia os radiodifusores de pequeno porte que teriam dificuldades econômicas para manter os dois sinais. "Nós estamos propondo que possa haver a migração direta do analógico para o digital", diz ele.

Mas não é só a bondade do Minicom para com os pequenos que motivou a medida. Na verdade não há espaço no espectro para que todas as emissoras mantenham o sinal digital e o analógico simultaneamente.

Conforme divulgado na última segunda-feira pela Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), o Minicom já tem um cronograma provisório do primeiro ano de desligamento da TV analógica, que abrangerá 1.521 municípios.

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