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Governo pode comprar tablets para atrair investimentos

O Ministério de Ciência e Tecnologia deve acrescentar os tablets ao programa Um Computador Por Aluno e desonerar de impostos a produção dos aparelhos

Aloizio Mercadante: "Conseguimos encontrar tablets por US$ 150 no exterior" (Marcello Casal Jr/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2011 às 14h20.

Brasília - O governo pode comprar tablets para escolas públicas para tentar incentivar empresas como a Foxconn Technology Group a produzir os aparelhos no País, disse o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.

O governo deve acrescentar os tablets ao programa Um Computador Por Aluno e desonerar de impostos a produção dos aparelhos para reduzir os custos e promover a produção local, disse o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Nos últimos três anos, o País já comprou 217.200 laptops para o programa, segundo dados do website do Ministério da Educação.

A inclusão dos tablets no programa ampliaria o potencial de investimentos para sua produção no País, disse Mercadante em entrevista em Brasília no dia 27 de abril. “Conseguimos encontrar tablets por US$ 150 no exterior, e esse é um preço bem razoável.”

O Brasil tem buscado atrair empresas estrangeiras de alta tecnologia a produzirem no País e reverter o crescimento das importações, que subiram 42 por cento no ano passado. O governo tem planos para reduzir impostos que incidem sobre alguns eletrônicos feitos no País, como os tablets. A desoneração faz parte de uma nova política industrial que tem como um de seus objetivos elevar a produção de alta tecnologia.

Tablets são computadores portáteis que dispensam o uso de teclados.

Positivo

“Essa medida pode beneficiar a Positivo”, disse Luciana Leocádio, analista da Ativa Corretora, do Rio de Janeiro. “Há uma visão de que a Positivo sabe trabalhar para o governo.”

A empresa confirmou que começará a produzir tablets no segundo semestre deste ano em sua fábrica em Curitiba.

“Intensificamos nossas pesquisas sobre as especificações técnicas, sobre o sistema operacional e, acima de tudo, sobre o conteúdo que fará parte do nosso tablet”, disse Hélio Rotenberg, presidente da companhia, em nota enviada por e-mail pela assessoria de imprensa da Positivo.

O iPad, da Apple Inc, um dos tablets mais conhecidos, é vendido no Brasil a partir de R$ 1.399 (US$ 842). Nos Estados Unidos, o iPad2, versão mais moderna do aparelho, é vendido a partir de US$ 499.

Durante visita à China, em 13 de abril, Mercadante disse que a Foxconn deve investir US$ 12 bilhões em cinco ou seis anos para expandir sua produção no País. Esse seria o maior investimento externo da companhia com sede em Taiwan.

A Foxconn está “considerando seriamente” a realização de novos investimentos no Brasil e ainda não decidiu os detalhes, disse Louis Woo, porta-voz da empresa, também em 13 de abril, sem comentar valores possíveis.

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Brasília - O governo pode comprar tablets para escolas públicas para tentar incentivar empresas como a Foxconn Technology Group a produzir os aparelhos no País, disse o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante.

O governo deve acrescentar os tablets ao programa Um Computador Por Aluno e desonerar de impostos a produção dos aparelhos para reduzir os custos e promover a produção local, disse o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel. Nos últimos três anos, o País já comprou 217.200 laptops para o programa, segundo dados do website do Ministério da Educação.

A inclusão dos tablets no programa ampliaria o potencial de investimentos para sua produção no País, disse Mercadante em entrevista em Brasília no dia 27 de abril. “Conseguimos encontrar tablets por US$ 150 no exterior, e esse é um preço bem razoável.”

O Brasil tem buscado atrair empresas estrangeiras de alta tecnologia a produzirem no País e reverter o crescimento das importações, que subiram 42 por cento no ano passado. O governo tem planos para reduzir impostos que incidem sobre alguns eletrônicos feitos no País, como os tablets. A desoneração faz parte de uma nova política industrial que tem como um de seus objetivos elevar a produção de alta tecnologia.

Tablets são computadores portáteis que dispensam o uso de teclados.

Positivo

“Essa medida pode beneficiar a Positivo”, disse Luciana Leocádio, analista da Ativa Corretora, do Rio de Janeiro. “Há uma visão de que a Positivo sabe trabalhar para o governo.”

A empresa confirmou que começará a produzir tablets no segundo semestre deste ano em sua fábrica em Curitiba.

“Intensificamos nossas pesquisas sobre as especificações técnicas, sobre o sistema operacional e, acima de tudo, sobre o conteúdo que fará parte do nosso tablet”, disse Hélio Rotenberg, presidente da companhia, em nota enviada por e-mail pela assessoria de imprensa da Positivo.

O iPad, da Apple Inc, um dos tablets mais conhecidos, é vendido no Brasil a partir de R$ 1.399 (US$ 842). Nos Estados Unidos, o iPad2, versão mais moderna do aparelho, é vendido a partir de US$ 499.

Durante visita à China, em 13 de abril, Mercadante disse que a Foxconn deve investir US$ 12 bilhões em cinco ou seis anos para expandir sua produção no País. Esse seria o maior investimento externo da companhia com sede em Taiwan.

A Foxconn está “considerando seriamente” a realização de novos investimentos no Brasil e ainda não decidiu os detalhes, disse Louis Woo, porta-voz da empresa, também em 13 de abril, sem comentar valores possíveis.

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