Tecnologia

Governo brasileiro pediu dados de 2.022 usuários ao Facebook

Relatório de transparência do Facebook mostra que em 2013 o governo brasileiro pediu dados de mais de 2 mil usuários, é o sétimo país com mais pedidos na lista


	Facebook: Brasil ficou em sétimo no ranking de dados solicitados pelo governo
 (Dado Ruvic/Reuters)

Facebook: Brasil ficou em sétimo no ranking de dados solicitados pelo governo (Dado Ruvic/Reuters)

Victor Caputo

Victor Caputo

Publicado em 11 de abril de 2014 às 17h48.

São Paulo – O Facebook liberou hoje os dados sobre pedidos de informações de seus usuários por governos do mundo todo. Os pedidos são referentes a investigações criminais e processos na justiça no segundo semestre de 2013.

Na lista, o Brasil ocupa a sétima colocação, com 1.165 pedidos realizados em seis meses. No primeiro semestre de 2013 foram 857, totalizando 2.022 no acumulado de 2013.

A rede social também divulga qual foi a porcentagem de pedidos aceitos pela empresa. Com 33,82% de envio de informações, o total de dados de usuários enviados ao governo brasileiro é de 394 apenas no segundo semestre de 2013. Durante todo o ano passado foram enviadas informações de 629 usuários da internet ao governo brasileiro.

O país com maior quantidade de pedidos foram os Estados Unidos, com 12.598 pedidos realizados nos últimos seis meses de 2013. O acumulado do ano fica em 24 mil pedidos.

A lista dos cinco países com maior número de pedidos se completa com Índia, Reino Unido, Itália e Alemanha.

Veja a lista dos 10 países que mais pediram informações ao Facebook no segundo semestre de 2013:

País Número de pedidos
Global 28147
Estados Unidos 12598
Índia 3598
Reino Unido 1906
Itália 1699
Alemanha 1687
França 1661
Brasil 1165
Austrália 603
Espanha 404
Argentina 278

Google

No mês passado o Google havia lançado os seus números de transparência referentes ao segundo semestre de 2013. Na lista do Google, o Brasil ocupa a sexta colocação. O líder, assim como na lista do Facebook, são os Estados Unidos. 

De acordo com o Google, o número de solicitações cresceu 120% desde o início do relatório, em 2009.

Tanto nos números do Facebook quanto do Google, as informações obtidas pelo esquema de vigilância da NSA (a Agência Nacional de Segurança, dos EUA), não entram na conta.

Acompanhe tudo sobre:crimes-digitaisEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetempresas-de-tecnologiaFacebookGoogleInternetRedes sociaisseguranca-digitalTecnologia da informação

Mais de Tecnologia

Uber apresenta instabilidade no app nesta sexta-feira

Zuckerberg diz que reação de Trump após ser baleado foi uma das cenas mais incríveis que já viu

Companhias aéreas retomam operações após apagão cibernético

O que faz a CrowdStrike, empresa por trás do apagão cibernético

Mais na Exame