Tecnologia

Google vai usar chips da AMD em serviços de computação em nuvem

A empresa do buscador está mirando na nova tecnologia da AMD que promete processadores de servidor com até 128 núcleos

Nuvem do Google usará a AMD para um novo serviço enquanto a guerra das fabricantes de chips esquenta (Mike Blake/Reuters)

Nuvem do Google usará a AMD para um novo serviço enquanto a guerra das fabricantes de chips esquenta (Mike Blake/Reuters)

AMD e Google Cloud anunciaram na quinta-feira,18, que o Google vai oferecer serviços de computação em nuvem baseados no mais recente chip dedicado para data centers da AMD, o que deve ampliar a captura de mercado da rival Intel.

Provedores de computação em nuvem como Google, Amazon.com e Microsoft estão entre os maiores compradores de chips especializados para centrais de dados e fornecem serviços mediante aluguel de poder de processamento derivada dos chips que utilizam em suas infraestruturas.

Nos últimos anos, a AMD avançou agressivamente no mercado de processadores, ganhando cada vez mais participação frente a Intel. Mesmo em cenários em que o time azul tinha vantagem, como em games.

A partir de 2022, a AMD deve oferecer chips com até 128 núcleos com a chegada da arquitetura Zen 4. O número é duas vezes maior que o máximo atingido pela arquitetura Zen 3, a atual série de processadores para servidores EPYC 7003, que chegavam aos 64 núcleos e 128 threads. A empresa afirmou que clientes como Snap e Twitter estão testando os novos serviços baseados nos chips da AMD.

A Intel anunciou em abril o chip "Ice Lake", rival do Zens, e afirmou que grandes provedores de serviços de computação em nuvem iriam utilizá-lo. A Intel, porém, não informou quando o Google vai começar a oferecer serviços baseados no Ice Lake.

 

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