Google vai cooperar com investigação antitruste, diz presidente
Os Estados Unidos deram início a uma revisão formal dos negócios do Google, o que causou preocupações entre os investidores
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2011 às 12h11.
Sun Valley - O Google vai cooperar plenamente com as autoridades antitruste dos Estados Unidos, mas não permitirá que o inquérito formal iniciado no mês passado desvie ou perturbe sua estratégia, afirmou Eric Schmidt, o presidente do conselho da empresa.
Schmidt, que deixou o posto de presidente-executivo do Google em abril, sendo substituído pelo co-fundador Larry Page, também disse que executivos do Google discutiram com autoridades chinesas os recentes ataques de hackers contra contas do Gmail.
No mês passado, o Google revelou um grande ataque de hackers que alegou ter sido originado na China. A companhia anunciou que os hackers tentaram roubar senhas de centenas de usuários com contas no Gmail, entre os quais importantes funcionários do governo norte-americano, ativistas chineses e jornalistas.
"Dizemos aos chineses o que sabemos... e eles negam publicamente seu envolvimento. Isso é tudo que tenho a declarar a respeito", disse Schmidt a jornalistas e executivos do setor de mídia em uma conferência da Allen & Co. em Sun Valley, Idaho.
Mais perto de casa, a Comissão Federal do Comércio (FTC) dos EUA deu início a uma revisão formal dos negócios do Google, o que causou preocupações entre os investidores quanto a um inquérito longo e com grande potencial de desviar atenções, e quanto à possibilidade de processos judiciais.
A FTC deve considerar queixas de concorrentes do Google no sentido de que os resultados de busca da empresa favorecem seus próprios serviços. O Google, que responde por total estimado em 69 por cento das buscas online mundiais, pode causar o sucesso ou fracasso de uma empresa a depender da posição que ela venha a ter em seus retornos de busca.
Há quem se preocupe com a possibilidade de que o desejo do Google de resistir firmemente à intrusão governamental, como no caso de seus protestos contra a censura chinesa a seus resultados de busca, venha a causar uma longa batalha que poderia causar mais danos que um acordo rápido.
"Realizamos algumas reuniões internas, mas não mudamos coisa alguma", disse Schmidt.
Sun Valley - O Google vai cooperar plenamente com as autoridades antitruste dos Estados Unidos, mas não permitirá que o inquérito formal iniciado no mês passado desvie ou perturbe sua estratégia, afirmou Eric Schmidt, o presidente do conselho da empresa.
Schmidt, que deixou o posto de presidente-executivo do Google em abril, sendo substituído pelo co-fundador Larry Page, também disse que executivos do Google discutiram com autoridades chinesas os recentes ataques de hackers contra contas do Gmail.
No mês passado, o Google revelou um grande ataque de hackers que alegou ter sido originado na China. A companhia anunciou que os hackers tentaram roubar senhas de centenas de usuários com contas no Gmail, entre os quais importantes funcionários do governo norte-americano, ativistas chineses e jornalistas.
"Dizemos aos chineses o que sabemos... e eles negam publicamente seu envolvimento. Isso é tudo que tenho a declarar a respeito", disse Schmidt a jornalistas e executivos do setor de mídia em uma conferência da Allen & Co. em Sun Valley, Idaho.
Mais perto de casa, a Comissão Federal do Comércio (FTC) dos EUA deu início a uma revisão formal dos negócios do Google, o que causou preocupações entre os investidores quanto a um inquérito longo e com grande potencial de desviar atenções, e quanto à possibilidade de processos judiciais.
A FTC deve considerar queixas de concorrentes do Google no sentido de que os resultados de busca da empresa favorecem seus próprios serviços. O Google, que responde por total estimado em 69 por cento das buscas online mundiais, pode causar o sucesso ou fracasso de uma empresa a depender da posição que ela venha a ter em seus retornos de busca.
Há quem se preocupe com a possibilidade de que o desejo do Google de resistir firmemente à intrusão governamental, como no caso de seus protestos contra a censura chinesa a seus resultados de busca, venha a causar uma longa batalha que poderia causar mais danos que um acordo rápido.
"Realizamos algumas reuniões internas, mas não mudamos coisa alguma", disse Schmidt.