Google TV terá mais parceiros, diz Eric Schmidt
Tecnologia do Google permite que os usuários combinem conteúdo online com televisão
Da Redação
Publicado em 29 de agosto de 2011 às 10h39.
Edimburgo - O Google tem um "firme compromisso" para com seu serviço de televisão e espera anunciar muitos parceiros novos para ele em breve, disse Eric Schmidt, presidente do conselho da empresa, no sábado.
A Google TV, que permite que os usuários combinem conteúdo de Web e televisão em telas de televisores, recebeu críticas pouco entusiasmadas e foi bloqueado pelas grandes emissoras norte-americanas quando de seu lançamento nos Estados Unidos, em outubro.
Schmidt declarou no festival de TV de Edimburgo que os obstáculos ao produto até o momento se devem em parte a uma característica técnica dos televisores, aparelhos que os consumidores tendem a substituir apenas uma vez a cada cinco anos.
"Temos o firme compromisso de continuar, de melhorar o Google TV", disse ele, acrescentando que novas empresas em breve se unirão aos atuais parceiros Sony e Logitech para a próxima versão do sistema. A Logitech produz mouses, alto-falantes, webcams e teclados para computadores.
"Creio que os dois continuarão conosco e que surgirão muitos outros parceiros. Esperem por um anúncio em breve", disse.
O Google há muito abriga ambições de expandir seus negócios de publicidade online, que movimentam 28 bilhões de dólares anuais, à arena da televisão, que recebe a parte do leão nas verbas publicitárias mundiais.
A empresa controla o YouTube, o mais popular site de vídeos online do mundo, mas não anunciou lucros derivados desse serviço desde que o comprou, em 2006.
Schmidt declarou na palestra, na sexta-feira, que previa o lançamento do Google TV na Europa para o começo do ano que vem.
No sábado, ele afirmou que o Google ainda não havia resolvido suas diferenças com as redes norte-americanas ABC, NBC e CBS, e que esperava que a empresa não encontre problemas semelhantes no lançamento britânico do serviço.
"Nós certamente conversamos com ele sobre reverterem sua posição, e esperamos que coisa parecida não aconteça por aqui", disse o executivo, acrescentando que o Google estava conversando com redes britânicas de TV.
Como outros setores prejudicados pela Internet, o de televisão em geral suspeita do Google, temendo que a empresa capture faturamento publicitário sem contribuir para o pesado custo da programação.
O Google argumenta que a Internet pode expandir o mercado geral de propaganda ao oferecer anúncios mais direcionados e efetivos, que encorajarão as empresas a investir mais em publicidade.
Edimburgo - O Google tem um "firme compromisso" para com seu serviço de televisão e espera anunciar muitos parceiros novos para ele em breve, disse Eric Schmidt, presidente do conselho da empresa, no sábado.
A Google TV, que permite que os usuários combinem conteúdo de Web e televisão em telas de televisores, recebeu críticas pouco entusiasmadas e foi bloqueado pelas grandes emissoras norte-americanas quando de seu lançamento nos Estados Unidos, em outubro.
Schmidt declarou no festival de TV de Edimburgo que os obstáculos ao produto até o momento se devem em parte a uma característica técnica dos televisores, aparelhos que os consumidores tendem a substituir apenas uma vez a cada cinco anos.
"Temos o firme compromisso de continuar, de melhorar o Google TV", disse ele, acrescentando que novas empresas em breve se unirão aos atuais parceiros Sony e Logitech para a próxima versão do sistema. A Logitech produz mouses, alto-falantes, webcams e teclados para computadores.
"Creio que os dois continuarão conosco e que surgirão muitos outros parceiros. Esperem por um anúncio em breve", disse.
O Google há muito abriga ambições de expandir seus negócios de publicidade online, que movimentam 28 bilhões de dólares anuais, à arena da televisão, que recebe a parte do leão nas verbas publicitárias mundiais.
A empresa controla o YouTube, o mais popular site de vídeos online do mundo, mas não anunciou lucros derivados desse serviço desde que o comprou, em 2006.
Schmidt declarou na palestra, na sexta-feira, que previa o lançamento do Google TV na Europa para o começo do ano que vem.
No sábado, ele afirmou que o Google ainda não havia resolvido suas diferenças com as redes norte-americanas ABC, NBC e CBS, e que esperava que a empresa não encontre problemas semelhantes no lançamento britânico do serviço.
"Nós certamente conversamos com ele sobre reverterem sua posição, e esperamos que coisa parecida não aconteça por aqui", disse o executivo, acrescentando que o Google estava conversando com redes britânicas de TV.
Como outros setores prejudicados pela Internet, o de televisão em geral suspeita do Google, temendo que a empresa capture faturamento publicitário sem contribuir para o pesado custo da programação.
O Google argumenta que a Internet pode expandir o mercado geral de propaganda ao oferecer anúncios mais direcionados e efetivos, que encorajarão as empresas a investir mais em publicidade.