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Google planeja anúncios com foto e comentários de usuários

Companhia planeja lançar um novo produto em uma tentativa de acompanhar os pioneiros dos anúncios nas redes sociais, como o Facebook


	Google em um tablet Nexus 7: novas formas de anúncios têm levantado preocupações em relação à privacidade
 (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

Google em um tablet Nexus 7: novas formas de anúncios têm levantado preocupações em relação à privacidade (Tomohiro Ohsumi/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 18h26.

San Francisco - O Google planeja lançar um novo produto de publicidade que deve incorporar fotos, comentários e os nomes de seus usuários, em uma tentativa de acompanhar os pioneiros dos anúncios nas redes sociais, como o Facebook, o que tem levantado preocupações em relação à privacidade.

As mudanças, anunciadas pelo Google em uma revisão de sua política de serviços nesta sexta-feira, abriram caminho para que a empresa introduza os anúncios de "endosso compartilhado" em seus sites, assim como milhões de outros websites que são parte da rede de anúncios do Google.

Os novos tipos de anúncios usam informação pessoal dos membros do Google+, a rede social lançada pela empresa em 2011.

Se um usuário do Google+ apoiar publicamente uma marca em particular ou um produto clicando no botão +1, a imagem da pessoa vai aparecer no anúncio. Resenhas e notas de restaurantes ou músicas que usuários do Google+ compartilham ou outros serviços do Google, como a loja online Google Play, também serão espaços para os anunciantes.

Os anúncios são semelhantes aos do Facebook, a maior rede social do mundo, com 1,15 bilhão de usuários.

Esses anúncios são atraentes para marketeiros, mas comercializam injustamente a imagem de Internet dos usuários, disse Marc Rotenberg, diretor do grupo de defesa da privacidade online EPIC.

"É um problema de privacidade enorme", disse Rotenberg. Ele disse que a Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos deveria analisar a mudança das políticas do Google para saber se esta viola um acordo assinado pela empresa em 2011 no qual a companhia se compremeteu a não alterar políticas de privacidade dos usuários de forma retroativa.

Menores de 18 anos não serão alvo dos anúncios, e os usuários do Google+ terão a possibilidade de optar por não aparecer nas publicidades. Mas Rotenberg afirmou que os usuários "não deveriam ter que restaurar as configurações de privacidade cada vez que o Google faz uma mudança." As informações dos usuários do Google+ já compartilhadas com um círculo limitado de amigos permanecerão visíveis apenas para aquele grupo, assim como quaisquer anúncios que incorporarem aquelas informações, disse o Google em uma publicação em seu site explicando os novos termos de serviço.

As recentes mudanças entrarão em vigor em 11 de novembro.

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