Tecnologia

Google paga US$17 milhões nos EUA para encerrar litígio

Empresa era acusada de ter instalado, sem permissão, pequenos programas de vigilância (cookies) em computadores dos usuários no navegador Safari


	Google: ações do Googel criticadas vão desde 1º de junho de 2011 até 15 de fevereiro de 2012 e foram usadas pelo Google com fins publicitários 
 (Reuters)

Google: ações do Googel criticadas vão desde 1º de junho de 2011 até 15 de fevereiro de 2012 e foram usadas pelo Google com fins publicitários  (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2013 às 17h36.

O gigante da internet Google aceitou pagar 17 milhões de dólares para pôr fim a um litígio sobre a vigilância dos usuários nos Estados Unidos, em um acordo amigável com 38 estados.

"Os consumidores deveriam poder saber se são observados enquanto navegam na internet. Ao vigiar milhões de pessoas contra sua vontade, o Google não só violou sua privacidade, mas também sua confiança", comentou Eric Schneiderman, secretário de Justiça do estado de Nova York, um dos envolvidos no acordo aprovado nesta segunda-feira.

O Google era acusado de ter instalado, sem permissão, pequenos programas de vigilância, ou "cookies", nos computadores dos usuários no navegador na internet da Apple, Safari, dificultando os ajustes que permitem bloqueá-los.

As ações do Googel criticadas vão desde 1º de junho de 2011 até 15 de fevereiro de 2012 e foram usadas pelo Google com fins publicitários para afinar a seleção de anúncios segundo as atividades dos usuários na internet.

A revelação desta vigilância pela imprensa norte-americana obrigou a companhia a pôr fim a estas práticas.

O Google já tinha chegado a um acordo por feitos similares em agosto de 2012 com uma agência federal, a Comissão de Comércio (FTC), a quem aceitou pagar multa de 22,5 milhões de dólares. Também se comprometeu a desativar todos os cookies que não deveria ter instalado.

As multas são baixas em relação ao volume de negócios da empresa que superou os 50 bilhões de dólares no ano passado.

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