Google, o espião que sabe demais
Empresa quer descobrir tudo sobre você, seus hábitos de consumo e o modo como usa a internet
Da Redação
Publicado em 24 de fevereiro de 2012 às 08h09.
São Paulo - O Google não se contenta em ser um buscador. A empresa quer descobrir tudo sobre você, seus hábitos de consumo e o modo como usa a internet. Custe o que custar.
Na semana passada, a companhia criada por Larry Page e Sergey Brin foi flagrada monitorando usuários de iPhone. Por meio de uma gambiarra, instalava um cookie nos smartphones para espionar o que seus donos andavam vendo na web. Nesta semana, a Microsoft afirmou que o Google também dava um jeitinho de burlar as configurações de privacidade do Internet Explorer. Mais uma vez, o objetivo era coletar um grande volume de dados sobre quem usa o programa.
O Google se defendeu nos dois casos, alegando que só desejava melhorar a experiência dos internautas e dizendo que as ações contornavam problemas que limitavam o uso de seus serviços. Faltou informar, contudo, que o principal objetivo era saber o máximo sobre você para poder vender publicidade direcionada. A empresa sobrevive com os cliques no Adwords. Por isso, mantê-los funcionando com precisão é vital para que os cofres continuem cheios e os acionistas, satisfeitos. Vale até mesmo cuidar disso em segredo.
Se não estivesse fazendo nada errado, o Google não teria interrompido o uso da gambiarra no Safari. No caso do IE, que é mais do que apedrejado por todo mundo, a resposta foi um chega pra lá na Microsoft, com o argumento de que centenas de sites fazem a mesma coisa e que o browser está ultrapassado. Parar de coletar informações, no entanto, não parece estar nos planos do gigante de buscas. Imagine quantos dados seriam perdidos se parasse o monitoramento do Internet Explorer, que ainda é o navegador mais usado no mundo. Será que continua valendo o lema “Don’t be evil”?
São Paulo - O Google não se contenta em ser um buscador. A empresa quer descobrir tudo sobre você, seus hábitos de consumo e o modo como usa a internet. Custe o que custar.
Na semana passada, a companhia criada por Larry Page e Sergey Brin foi flagrada monitorando usuários de iPhone. Por meio de uma gambiarra, instalava um cookie nos smartphones para espionar o que seus donos andavam vendo na web. Nesta semana, a Microsoft afirmou que o Google também dava um jeitinho de burlar as configurações de privacidade do Internet Explorer. Mais uma vez, o objetivo era coletar um grande volume de dados sobre quem usa o programa.
O Google se defendeu nos dois casos, alegando que só desejava melhorar a experiência dos internautas e dizendo que as ações contornavam problemas que limitavam o uso de seus serviços. Faltou informar, contudo, que o principal objetivo era saber o máximo sobre você para poder vender publicidade direcionada. A empresa sobrevive com os cliques no Adwords. Por isso, mantê-los funcionando com precisão é vital para que os cofres continuem cheios e os acionistas, satisfeitos. Vale até mesmo cuidar disso em segredo.
Se não estivesse fazendo nada errado, o Google não teria interrompido o uso da gambiarra no Safari. No caso do IE, que é mais do que apedrejado por todo mundo, a resposta foi um chega pra lá na Microsoft, com o argumento de que centenas de sites fazem a mesma coisa e que o browser está ultrapassado. Parar de coletar informações, no entanto, não parece estar nos planos do gigante de buscas. Imagine quantos dados seriam perdidos se parasse o monitoramento do Internet Explorer, que ainda é o navegador mais usado no mundo. Será que continua valendo o lema “Don’t be evil”?