Google não pagará para exibir notícias da imprensa alemã
Empresa ainda não vai pagar pela exibição de notícias dos veículos de comunicação alemães, após autorização da maioria dos grupos editoriais do país
Da Redação
Publicado em 31 de julho de 2013 às 12h42.
Berlim - O serviço Google Notícias ainda não precisará pagar pela exibição das notícias dos veículos de comunicação alemães, após conseguir que a maioria dos grupos editoriais do país o autorizassem a oferecer o serviço sem desembolsar um euro.
A entrada em vigor amanhã da polêmica lei que obriga os buscadores virtuais a adquirirem licenças dos editores de imprensa germânicos por divulgar seus conteúdos, não terá impacto por enquanto.
A lei, aprovada em março pelo Bundestag (câmara baixa), foi impulsionada pelos principais grupos editoriais alemães e considerada um sucesso na defesa dos direitos de propriedade intelectual, mas o Google conseguiu vencê-la.
No mês passado, a empresa anunciou que excluiria do serviço Google Notícias os veículos que não dessem seu consentimento explícito para serem incluídos de forma gratuita e a maioria lhe deu "sim".
Blogueiros e revistas de tecnologia online destacaram o medo das editoras de ficar fora do Google e consideraram significativo o caso da editora Axel Springer, proprietária dos jornais "Bild" e "Die Welt", entre outros, que saiu em defesa da lei, mas que agora deu seu consentimento.
Um porta-voz da empresa quis deixar claro que se trata de uma autorização temporária, enquanto são estudadas as remodelações técnicas que seus veículos digitais podem exigir para proteger os direitos de propriedade intelectual.
Os partidos políticos alemães se dividiram em relação à nova lei, que foi aprovada com a oposição dos social-democratas do SPD.
O Google também fez uma forte campanha contra a lei, destacando que impediria a inovação e prejudicaria a economia e os internautas.
Berlim - O serviço Google Notícias ainda não precisará pagar pela exibição das notícias dos veículos de comunicação alemães, após conseguir que a maioria dos grupos editoriais do país o autorizassem a oferecer o serviço sem desembolsar um euro.
A entrada em vigor amanhã da polêmica lei que obriga os buscadores virtuais a adquirirem licenças dos editores de imprensa germânicos por divulgar seus conteúdos, não terá impacto por enquanto.
A lei, aprovada em março pelo Bundestag (câmara baixa), foi impulsionada pelos principais grupos editoriais alemães e considerada um sucesso na defesa dos direitos de propriedade intelectual, mas o Google conseguiu vencê-la.
No mês passado, a empresa anunciou que excluiria do serviço Google Notícias os veículos que não dessem seu consentimento explícito para serem incluídos de forma gratuita e a maioria lhe deu "sim".
Blogueiros e revistas de tecnologia online destacaram o medo das editoras de ficar fora do Google e consideraram significativo o caso da editora Axel Springer, proprietária dos jornais "Bild" e "Die Welt", entre outros, que saiu em defesa da lei, mas que agora deu seu consentimento.
Um porta-voz da empresa quis deixar claro que se trata de uma autorização temporária, enquanto são estudadas as remodelações técnicas que seus veículos digitais podem exigir para proteger os direitos de propriedade intelectual.
Os partidos políticos alemães se dividiram em relação à nova lei, que foi aprovada com a oposição dos social-democratas do SPD.
O Google também fez uma forte campanha contra a lei, destacando que impediria a inovação e prejudicaria a economia e os internautas.