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Google não cobrará pelo Android, diz Schmidt

"As oportunidades mais interessantes da computação estão acontecendo justamente nos smartphones", afirmou o CEO do Google

Schmidt, na IFA: "O computador é bom em coisas que nós humanos não somos, por exemplo, na memória"
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2011 às 20h32.

BERLIM - Os smartphones dominaram boa parte da palestra de Eric Schmidt, CEO do Google, nesta terça-feira na IFA.

"As oportunidades mais interessantes da computação estão acontecendo justamente nos smartphones", disse Schmidt na abertura do discurso. Ele destacou que as vendas de smartphones passarão as de PCs em breve e que grandes companhias de tecnologia têm concentrado seus lançamentos na área móvel.

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"Mas o smartphone sozinho, não faz nada", disse. "É a combinação com a rede que o torna realmente poderoso. Tudo o que um smartphone precisa é de poder de processamento para enviar os comandos para os supercomputadores e para a nuvem".

Um componente central para a estratégia móvel do Google é o Android. Segundo Schmidt, 200 mil ativações de Android vêm sendo feitas por dia. Smartphones com a plataforma vem sendo vendidos por 24 operadoras no mundo, em 24 países. Mas não será com o sistema propriamente dito que o Google vai ganhar dinheiro. "Não vamos cobrar pelo Android", afirmou, mais uma vez. As receitas virão indiretamente, por exemplo nas buscas feitas com o Google nos telefones. Nessa área, um dos desafios da empresa está em tornar as buscas cada vez mais autônomas.

Schmidt reafirmou ainda que o Google não vai se transformar num provedor de conteúdo. "Definitivamente, não queremos ser um", disse. A ideia é continuar a trabalhar em parceria com as empresas de conteúdo.

O CEO do Google também abriu espaço para demonstrações durante a palestra. Chamou ao palco especialistas do Google para mostrar os novos recursos do Google Translate, do Google Street View e do esperado Google TV.

Segundo Schmidt, a internet acabou com a chamada economia da escassez: tudo pode chegar, rapidamente, a milhões de pessoas. "Hoje, ninguém precisa lembrar de nada, o computador faz isso por você. O computador é bom em coisas que nós humanos não somos, por exemplo, na memória", afirmou.

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