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Google Glass pode obstruir a visão periférica, alerta estudo

"O dispositivo criou uma obstrução clinicamente significativa no campo visual no quadrante superior direito", dizem cientistas

Google Glass: ele está à venda nos Estados Unidos desde maio ao preço de US$ 1.500 (Justin Sullivan/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2014 às 19h19.

As pessoas que usam o " Google Glass " - dispositivo que oferece acesso à internet em uma tela minúscula, acoplada a uma armação de óculos - podem experimentar pontos cegos importantes do lado direito, o que pode interferir em tarefas como dirigir, atravessar uma rua e praticar esportes, alertou um novo estudo.

Apenas três pessoas foram incluídas na análise da tecnologia, segundo a pesquisa, publicada nesta terça-feira no Jornal da Associação Médica Americana.

As descobertas demonstraram uma obstrução "significativa" da visão periférica no lado direito, onde o dispositivo é instalado, acrescentaram os autores do artigo.

Os cientistas afirmaram que são necessários mais estudos com um grupo maior de usuários para verificar os resultados.

"No nosso entendimento, esta é a primeira avaliação do efeito de dispositivos eletrônicos usáveis com uma tela no campo de visão", escreveram os pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

"O dispositivo criou uma obstrução clinicamente significativa no campo visual no quadrante superior direito", acrescentaram.

O bloqueio ocorreu devido à barra espessa de material no lado direito do dispositivo, e não às distrações produzidas pelo software, afirmaram os cientistas.

Os três homens que participaram do estudo tinham visão 20/20, considerada normal.

O "Google Glass" está à venda nos Estados Unidos desde maio ao preço de US$ 1.500.

Seu lançamento coincide com uma nova moda de dispositivos usáveis, a nova grande aposta do mercado da eletrônica, embora na maioria dos casos as apostas tenham se voltado para pulseiras e relógios.

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Apenas três pessoas foram incluídas na análise da tecnologia, segundo a pesquisa, publicada nesta terça-feira no Jornal da Associação Médica Americana.

As descobertas demonstraram uma obstrução "significativa" da visão periférica no lado direito, onde o dispositivo é instalado, acrescentaram os autores do artigo.

Os cientistas afirmaram que são necessários mais estudos com um grupo maior de usuários para verificar os resultados.

"No nosso entendimento, esta é a primeira avaliação do efeito de dispositivos eletrônicos usáveis com uma tela no campo de visão", escreveram os pesquisadores da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

"O dispositivo criou uma obstrução clinicamente significativa no campo visual no quadrante superior direito", acrescentaram.

O bloqueio ocorreu devido à barra espessa de material no lado direito do dispositivo, e não às distrações produzidas pelo software, afirmaram os cientistas.

Os três homens que participaram do estudo tinham visão 20/20, considerada normal.

O "Google Glass" está à venda nos Estados Unidos desde maio ao preço de US$ 1.500.

Seu lançamento coincide com uma nova moda de dispositivos usáveis, a nova grande aposta do mercado da eletrônica, embora na maioria dos casos as apostas tenham se voltado para pulseiras e relógios.

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