Sergey Brin com o Google Glass (Kevork Djansezian/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 9 de junho de 2013 às 21h31.
São Paulo - Em sua última reunião anual com acionistas, o Google surpreendeu os presentes ao pedir que, ironicamente, não utilizassem o Glass durante o encontro. A “proibição” se estendeu a outros aparelhos eletrônicos, como smartphones e dispositivos de gravação.
Além da surpresa provocada, a restrição gerou uma série de críticas de quem já achava que os óculos da empresa facilitavam a invasão de privacidade. A Consumer Watchdog, organização que defende os interesses dos consumidores, chegou a chamar os executivos do Google de hipócritas em um comunicado à imprensa. “Os executivos do Google só querem proteger a privacidade deles próprios”, afirmou John M. Simpson, diretor do Projeto de Privacidade da organização.
No entanto, apesar de irônica, a restrição não foi tão pesada. Ao site BGR, um representante do gigante de buscas afirmou que o Glass não foi banido da reunião – tanto que alguns presentes até estavam o utilizando. O que de fato deve ter acontecido foi o desligamento dos aparelhos eletrônicos – e nessa categoria, se encaixam os óculos do Google.
Essa não foi a primeira polêmica envolvendo o Glass. O dispositivo recentemente foi banido de bares e cassinos nos Estados Unidos, e muitas dúvidas relacionadas à privacidade ainda pairam no ar. Ainda assim, para Larry Page, CEO do Google, esses medos devem desaparecer logo.